Rui A.
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Foto: Marko Djurica/Reuters
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Este indivíduo da foto ao lado
foi, durante os últimos cinco meses, o responsável pelas finanças da Grécia e
não só não resolveu (que se saiba) um único problema do seu país, como o deixou
à beira do abismo, com bancos fechados, falta de liquidez nos cofres públicos
para pagar seja o que for e uma deserção ímpar dos capitais privados, com os
cidadãos gregos alarmados com a situação para a qual o seu governo estava a
levar o país.
Vaidoso, insolente, convencido
da sua imensa genialidade, sempre ostentando um sorriso entre o imbecil e o
cabotino, duas extremidades muito próximas, como se sabe, este cavalheiro
precipitou o seu partido, o seu governo e o povo grego para uma estratégia
irresponsável de confronto com os países da Zona Euro e da União Europeia, a quem
o país devia dinheiro – muito dinheiro – e de quem pretendia muito mais,
procurando impor as suas regras e condições, sem qualquer disposição para
negociar.
Quando, ao fim de cinco meses
de ter andado a brincar com quem não devia, foi confrontado com um «deadline» e
a obrigação de ser claro e dar uma resposta conclusiva, acobardou-se e
escondeu-se atrás do povo grego, a quem tratou de mentir e instrumentalizar,
prometendo-lhe o que sabia não poder garantir, e empurrando-o para um referendo
irresponsável – que poderia ter custado caríssimo, não fosse haver gente adulta
do outro lado da mesa -, tendo dado a garantia de que a vitória do «não» seria
suficiente para reverter as condições que os credores exigiam ao governo.
Na manhã seguinte, depois de
ter conseguido o resultado que pretendia, demitiu-se para não ter que enfrentar
a dura realidade das coisas. Deixou esse sujo trabalho ao seu ex-colega
Tsipras, de quem anda agora a dizer mal pela comunicação social que ainda o
quer ouvir, e foi causador de uma gigantesca humilhação do seu povo, cuja
vontade expressa no referendo que inventou foi completamente dispensada.
Pois, depois de tudo isto, em
vez de fazer as malas e remeter-se, envergonhado, ao recato do seu abastado
lar, continua a andar por aí a dizer cavalidades, anunciando consequências tremendas por causa de
uma situação que criou e que teve tempo e poder para ter evitado.
Um sujeito execrável, este
novo herói da esquerda radical (e não só…) europeia. E um exemplo a não copiar…
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