José Luís Seixas
O Congresso do PS passou
praticamente despercebido. Poucos terão sido os portugueses que aceitaram
autoflagelar-se ouvindo os discursos monocórdicos e de cartilha proferidos pelas
figuras mais relevantes do Partido.
À excepção da ponderação de
António Costa e do inusitado desmando de um transfigurado Francisco Assis, nada
fez notícia ou deu azo a notícia. À excepção, unanimemente reconhecida pelos
telejornais, do caricato episódio da interrupção da entrevista televisiva de
António Costa que Seguro protagonizou e da decorrente (e justificada) birra
daquele, refugiando-se numa emissão concorrente.
Quanto ao resto, nada. As
mesmas caras de todos os congressos socialistas; os mesmos nomes de todas as
direcções socialistas; as mesmas proclamações de todos os conciliábulos
socialistas. Tudo igual. Como nos tempos de Soares, de Guterres, de Ferro ou de
Sócrates.
A estrutura permanece
inamovível dando vivas a quem manda e esquecendo quem deixou de mandar. Lá
fora, o País sorri. Há coisas que, realmente, não merecem ser levadas a sério…!
Infelizmente.
Título e Texto: José Luís Seixas, Destak,
13-09-2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-