Geraldo Almendra
Se alguém me fizer essa
pergunta responderei: - porque o Brasil foi transformado em um Paraíso de
Patifes, que sobrevive pela força da omissão, da covardia, e da frouxidão de
uma massa ignorante gestada intencionalmente durante a Fraude da Abertura
Democrática, e que cada vez mais quer se beneficiar do assistencialismo
comprador de votos ou, principalmente, da cumplicidade de milhares de
esclarecidos canalhas paridos pelas burguesias e oligarquias degeneradas que
sempre comandaram o país.
Piores do que os ignorantes
são os dotados de consciência crítica que frequentam o jornalismo, a academia,
o meio empresarial, e o meio artístico, mas que se aproveitam da falência moral
das relações públicas e privadas para tirarem proveito de todas as formas
possíveis, sendo as principais a prática descarada de uma falsa cidadania, a
corrupção e a sonegação de impostos, tudo fonte para o enriquecimento ilícito
dessa gente ignorante ou sórdida.
Fica muito difícil ver uma
saída contra a ditadura civil fascista que praticamente já controla o país,
transformado em um corruptocracia “democrática”, no momento em que já temos
consciência de que não podemos mais contar nem com a Justiça formal pela força
da impunidade, e nem com as Forças Armadas, que humilhadas e depauperadas pelos
desgovernos civis, já se apresentam como subordinadas ao mais vergonhoso
atentado contra nossa pátria, nascido no submundo comuno-sindical, que tem sido
a transformação do poder público em um covil de bandidos.
Enquanto a herança maldita dos
desgovernos civis se consolida para, em algum momento, submeter o país a uma
catástrofe econômica e financeira – depois da catástrofe dos serviços públicos
de assistência médica, da educação, da cultura, da segurança e do saneamento
básico – a sociedade continua sendo cativada com um covarde assistencialismo
transformador da cidadania dos ignorantes em dependência do Estado, e
sistemáticos incentivos para todas as classes na direção de um consumismo
fundamentado na falsa renda promovida por mecanismos de financiamentos
extorsivos que mais tarde cobram o preço dos gastos supérfluos e sem controle,
comprometendo os gastos familiares com educação, moradia e a saúde.
Não é o fato de ter sido
livremente eleita que dá o direito à classe política mais sórdida de nossa
história se comportar como bandidos, praticando sistemáticos atos de corrupção,
de prevaricação e de absoluto desrespeito a quem paga seus absurdos salários e
mordomias.
Os mandatos políticos
perdem a legalidade e a validade no momento em que, pela prática ostensiva da
corrupção e da prevaricação, seus atos atentam contra aqueles que o elegeram.
Cabe a quem os elegeu
demiti-los por “justa causa”, mandando-os preferencialmente para a prisão e, se
assim não fazem, tornam-se cúmplices da degeneração moral do país e da
destruição do futuro dos seus próprios filhos e de suas famílias.
Sem justiça para nos defender,
sem Forças Armadas para exigir o respeito aos princípios constitucionais e à
segurança de nossas fronteiras, a única saída que nos resta seria a luta nas
ruas, à semelhança de sociedades que não aceitam serem feitas, a todo o
momento, de imbecis e idiotas de classes políticas bandoleiras e degeneradas.
Contudo essa não é uma saída
para frouxos, omissos, corruptos, aproveitadores, covardes e apátridas,
enquanto o silêncio nas ruas continuar testemunhando, sem nada fazer, o Poder
Público ser controlado por covis de bandidos. Esse cenário define com bastante
clareza como devemos ser classificados.
O câncer moral está se
espalhando pela sociedade e sua metástase nas relações públicas e privadas não
são mais controladas, tendo em vista a falência da Justiça no país, que foi
subordinada às ordens dos corruptos e dos prostitutos e degenerados da
política, os fichas-sujas protegidos pelos Tribunais Superiores.
Título e Texto: Geraldo Almendra, 05-11-2011
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