sexta-feira, 13 de julho de 2012

Brasil e Estados Unidos consideram eliminar vistos de entrada

Francisco Vianna
Brasil e Estados Unidos, finalmente, anunciaram na quarta-feira, que criarão um grupo de trabalho conjunto para estudar a possibilidade de eliminar os vistos de viagens entre ambos os países, após uma reunião entre o chanceler brasileiro e a secretária de segurança interna norte-americana.  

            
Através de una declaração conjunta, o Ministro das Relações Exteriores Antonio Patriota e a Secretária Janet Napolitano, em visita ao Brasil, anunciaram a criação desse grupo que trabalhará na diretriz proposta durante a visita em abril da presidente Dilma Rousseff a seu colega Barack Obama.
O grupo será composto por representantes de ambos os governos e “deverá se reunir para discutir um controle migratório mais explícito e iniciativas relativas à isenção de vistos nos passaportes entre os dois países”, assinalou a declaração conjunta.
A primeira reunião do grupo será realizada em Washington em novembro deste ano.
A declaração lembrou que durante a reunião de abril os mandatários “se comprometeram em trabalhar em estreita colaboração para atender aos requisitos do programa de isenção de vistos dos Estados Unidos e a correspondente legislação brasileira” para possibilitar que cidadãos desses dois países viajem sem vistos consulares.
Alem do mais, em janeiro, o presidente Obama se dispôs em acelerar a expedição de vistos para os brasileiros e os chineses como parte de um pacote de estímulo ao turismo.
Assim mesmo, coincidindo com a visita de Dilma Rousseff a Washington, os Estados Unidos anunciaram novos consulados nas cidades de Belo Horizonte e Porto Alegre.
Uns 820.000 brasileiros solicitaram vistos de entrada nos EUA entre outubro de 2010 e setembro de 2011 (ano fiscal de 2011), dos quais 791.000 obtiveram autorização.
No primeiro semestre do ano fiscal de 2012 (outubro de 2011 a setembro de 2012), as delegações consulares americanas no Brasil concederam 555.000 vistos de entrada em seu país, um aumento de 59 por cento em face dos 350.000 outorgados no mesmo período do ano fiscal anterior, segundo o Departamento de Estado.
Título, Imagem e Texto: Francisco Vianna (com Agência France Press)

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