Alberto de Freitas
Realmente, somos todos iguais,
porém, há uns mais iguais que outros. Refiro-me à decisão do Tribunal Constitucional, demonstrativa da preocupação pela falta de equidade nos
sacrifícios.
O Acordo com a Troika tem a
ver com a dívida do Estado. Por tal, o Estado corta benefícios aos cidadãos e
aumenta impostos. Tem toda a lógica que o Estado reduza os custos da sua
atividade. Daí os “cortes” incidirem nos benefícios dos dependentes diretos.
A redução dos serviços a
prestar pelo Estado, por exemplo na saúde, por paradoxo, não afeta os seus
trabalhadores, que utilizam um sistema paralelo: a ADSE.
Os servidores do Estado, não
confiam no serviço que eles próprios prestam. E o interessante, é que essa
ADSE, é paga em grande parte por quem dela não beneficia. A população em geral
paga o SNS e parte da ADSE. Por sua vez, muita dessa população do “privado”,
por não confiar no SNS, paga seguros de saúde privados.
Eu, como cidadão contribuinte
não dependente do Estado, pago 3 sistemas de saúde: o SNS, a ADSE e o Seguro de
Saúde Privado.
E não tenho qualquer garantia
de futuro da viabilidade do emprego ou do negócio. E o interessante, é que sou
obrigado a pagar o que for necessário, para manter a garantia de emprego para
os dependentes do Estado.
Justifica-se uma campanha sem
fim à vista, para que o Tribunal Constitucional, garanta a igualdade de
direitos entre todos os cidadãos do país.
PELA EQUIDADE DE DIREITOS E
OBRIGAÇÕES DA POPULAÇÃO PORTUGUESA… e tal como se verificou com a anulação do
corte dos 13º e 14º mês aos funcionários públicos, pois que, se necessário, se
alinhe por baixo… dentro do espírito: eu estou mal, continuo mal, mas ninguém
se fica a rir.
Título e Texto: Alberto de Freitas, 07-07-2012
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