sábado, 7 de julho de 2012

Igualdade "Orwelliana"

Alberto de Freitas


Realmente, somos todos iguais, porém, há uns mais iguais que outros. Refiro-me à decisão do Tribunal Constitucional, demonstrativa da preocupação pela falta de equidade nos sacrifícios.
O Acordo com a Troika tem a ver com a dívida do Estado. Por tal, o Estado corta benefícios aos cidadãos e aumenta impostos. Tem toda a lógica que o Estado reduza os custos da sua atividade. Daí os “cortes” incidirem nos benefícios dos dependentes diretos.
A redução dos serviços a prestar pelo Estado, por exemplo na saúde, por paradoxo, não afeta os seus trabalhadores, que utilizam um sistema paralelo: a ADSE.
Os servidores do Estado, não confiam no serviço que eles próprios prestam. E o interessante, é que essa ADSE, é paga em grande parte por quem dela não beneficia. A população em geral paga o SNS e parte da ADSE. Por sua vez, muita dessa população do “privado”, por não confiar no SNS, paga seguros de saúde privados.
Eu, como cidadão contribuinte não dependente do Estado, pago 3 sistemas de saúde: o SNS, a ADSE e o Seguro de Saúde Privado.
E não tenho qualquer garantia de futuro da viabilidade do emprego ou do negócio. E o interessante, é que sou obrigado a pagar o que for necessário, para manter a garantia de emprego para os dependentes do Estado.
Justifica-se uma campanha sem fim à vista, para que o Tribunal Constitucional, garanta a igualdade de direitos entre todos os cidadãos do país.
PELA EQUIDADE DE DIREITOS E OBRIGAÇÕES DA POPULAÇÃO PORTUGUESA… e tal como se verificou com a anulação do corte dos 13º e 14º mês aos funcionários públicos, pois que, se necessário, se alinhe por baixo… dentro do espírito: eu estou mal, continuo mal, mas ninguém se fica a rir.
Título e Texto: Alberto de Freitas, 07-07-2012

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