Francisco Vianna
A China desenvolveu um projeto residencial nos arredores de Luanda, capital
de Angola, e acabou criando uma moderna cidade-fantasma. O bairro de “Nova
Cidade de Kilamba” devia receber 500 mil novos habitantes.
Kilamba Kiaxi é um dos nove municípios que constituem a
área urbana cidade de Luanda, na província do mesmo nome, em Angola. O município todo tem 64,1 km² e cerca de
950 mil habitantes. Limita a Oeste com o município da Maianga, ao Norte com os municípios do Rangel e Cazenga, a Este o município de Viana e ao Sul com o município de Samba. É constituído pelas comunas do Neves
Bendinha, Golfe, Palanca, Havemos de Voltar, Vila Estoril e Camama. A
designação do município significa, em kimbundo, Terra (Kiaxi) de Agostinho Neto (chamado pelo povo de Kilamba,
cujo significado em kimbundo é "condutor de homens").
Os prédios já estão
construídos, mas só se vê ruas desertas e apartamentos fechados. Dos 2.800
apartamentos postos à venda há um ano, apenas 220 foram comprados.
Os preços são irreais, não
existe financiamento, o plano foi concebido num gabinete fechado socialista
desligado da realidade. Esta é uma das mazelas, e não a mais grave, do dirigismo
totalitário marxista.
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Governo socialista constrói favelas de alvenaria, sem
financiamento a preços que o público não pode pagar.
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Assim como na China (fotos abaixo) que não para de construir cidades vazias, pois o preço das unidades supera em muito o baixíssimo poder aquisitivo dos chineses, Angola tenta imitar a China nessa iniciativa estatal, apenas para fazer crescer os números de um PIB que, todavia, não melhora em nada a vida tanto de chineses como de angolanos.
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