sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Em Angola, a 'nova cidade de Kilamba Kiaxi' é o mais novo fracasso socialista

Francisco Vianna
A China desenvolveu um projeto residencial nos arredores de Luanda, capital de Angola, e acabou criando uma moderna cidade-fantasma. O bairro de “Nova Cidade de Kilamba” devia receber 500 mil novos habitantes. 

Kilamba Kiaxi é um dos nove municípios que constituem a área urbana cidade de Luanda, na província do mesmo nome, em Angola. O município todo tem 64,1 km² e cerca de 950 mil habitantes. Limita a Oeste com o município da Maianga, ao Norte com os municípios do Rangel e Cazenga, a Este o município de Viana e ao Sul com o município de Samba. É constituído pelas comunas do Neves Bendinha, Golfe, Palanca, Havemos de Voltar, Vila Estoril e Camama. A designação do município significa, em kimbundo, Terra (Kiaxi) de Agostinho Neto (chamado pelo povo de Kilamba, cujo significado em kimbundo é "condutor de homens").

Os prédios já estão construídos, mas só se vê ruas desertas e apartamentos fechados. Dos 2.800 apartamentos postos à venda há um ano, apenas 220 foram comprados.
Os preços são irreais, não existe financiamento, o plano foi concebido num gabinete fechado socialista desligado da realidade. Esta é uma das mazelas, e não a mais grave, do dirigismo totalitário marxista. 

Governo socialista constrói favelas de alvenaria, sem financiamento a preços que o público não pode pagar.


Assim como na China (fotos abaixo) que não para de construir cidades vazias, pois o preço das unidades supera em muito o baixíssimo poder aquisitivo dos chineses, Angola tenta imitar a China nessa iniciativa estatal, apenas para fazer crescer os números de um PIB que, todavia, não melhora em nada a vida tanto de chineses como de angolanos.

Cidades inteiras são construídas na China nos moldes ocidentais e permanecem vazias por suas unidades não serem accessíveis aos possíveis compradores.

Na China, hotéis e shoppings, além de edifícios públicos e residenciais, permanecem fechados ou sem movimento quase algum, apenas para a fabricação de números de uma economia socialista estatal que em nada reflete a vida pobre e miserável da maioria da população.

A única coisa que o socialismo não pode dar ao povo é a riqueza, pois o estado a utiliza para seu próprio crescimento e as relações entre povo e estado são sempre de escravagismo descarado ou disfarçado.
Título, Imagens e Texto: Francisco Vianna, 09-8-2012

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