quinta-feira, 30 de julho de 2015

E a presidente vetou...

** - Eu, Dilma Rousseff, presidente da República Federativa do Brasil, fazendo uso das minhas atribuições constitucionais e legais, legitimada pelo total de votos recebidos à maior, VETO, irrevogavelmente, a Emenda que estendia o mesmo percentual de correção do SM para todos os aposentados, sem qualquer outra alternativa que possa aliviar o  aperto dos perversos garrotes nos seus pescoços. Tenho dito - **

Almir Papalardo
Seria este o texto justificando o veto ou, na melhor hipótese, o que  Dilma certamente gostaria de ter escrito!

Como já era de se esperar, embora expectativa por um final feliz sempre existisse, a nossa insensível presidente vetou a Emenda que estendia o mesmo percentual de reajuste do SM para todos os aposentados. Não chega mais a nos surpreender, já virou um fato sinistro e rotineiro!
  
Não adianta, até parece que a categoria mais prejudicada da sociedade está mesmo amaldiçoada pelo governo federal, que há  dezessete anos não faz outra coisa a não ser torpedear com vetos e impedimentos todos as medidas e/ou projetos  favoráveis  aos aposentados. Tornou-se a pior discriminação preconceituosa contra certas categorias de trabalhadores existentes no Brasil: “governo tirânico muito bem guarnecido por aliados, se recusa a reconhecer os sagrados direitos de aposentados”!!

Que sirva também de lição para certos aposentados que só vivem dando tiros no próprio pé, a procura desenfreada de reais culpados do nosso massacre, acusando-os severamente, quando, a nossa melhor estratégia, pelo pouco de vida que ainda temos, seria tentar reunir  e não afastar, o maior número possível defensores. A união faz a força convencendo-nos que é muita pretensão de nossa parte pensarmos que podemos lutar sozinhos! Se Lula se reelegeu e Dilma se elegeu e também se reelegeu, compartilhamos com as vitórias deles, ao desperdiçar preciosos votos pelo tolo radicalismo de não querer votar num oposicionista tucano, com a única intenção de punir FHC. Agora não adianta chorar; a nossa própria e inútil raivinha, nos derrotou...

Agora cabe ao Congresso Nacional, por questão de honra, atitude e amor-próprio, ratificando as decisões tomadas na Câmara e no Senado, onde foram horas intermináveis de peleja para aprovarem aquela Emenda, derrubar, corajosa e determinadamente, aquele vergonhoso veto. Numa simples canetada Dilma derrubou por terra todo aquele trabalho exaustivo dos parlamentares oposicionistas que procuraram devolver aos aposentados a dignidade usurpada!

Façam uso da prerrogativa de também legislarem, competência que lhes foram auferidas pela nossa Constituição, quando, lhes deu plenos poderes para anular qualquer veto presidenciável, um procedimento quase abandonado na nossa confusa, inconsistente e injusta política. 
Título e Texto: Almir Papalardo, 30-7-2015

6 comentários:

  1. É realmente lamentável o castigo imposto aos aposentados por conta do colapso da economia. Pagam o pato por uma crise originada e perpetrada por um governo inepto e que joga à margem cidadãos que trabalharam duro e contribuiram muito para terem uma aposentadoria digna, e agora esta Dama vem e diz que não pode arcar com 3 bilhoes para que os aposentados tivessem um reajuste condizente... É tudo muito confuso e deprimente neste nosso país. O governo não se responsabiliza por seus erros e tudo fica como está... Lamentável
    Valdemar
    Valdemar

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  2. Conhecem aquele velho ditado; Aqui se faz , aqui se paga ?
    Pois é, acabou de cavar com as mãos a sua sepultura
    Eu não tenho dúvida disso
    Vocês tem ?
    José Manuel

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  3. O VETO da presidente não é IRREVOGÁVEL.
    O congresso tem o poder de anular o veto, e promulgar a lei em 15 dias após a anulação do veto.
    O veto presidencial é pró forma, ela precisa de apoio político para manter o veto.
    Se mantido o veto veremos que o congresso fez apenas teatro com a votação, se afastado, aí sim ela terá cavado sua sepultura.
    Eu creio que é uma jogada política, se passar o veto os congressistas provarão que são mais atores que legisladores, se o veto não passar, o impedimento vem aí.

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    Respostas
    1. Quando falei em veto irrevogável referia-me especificamente na decisão da própria Dilma, que há alguns dias atrás havia prometido encontrar uma alternativa para compensar o veto, a exemplo do que havia feito ao vetar o fim do Fator Previdenciário. Dilma, realmente não gosta de aposentados, porque não se conforma de ter que sustentá-los sem prescindir dos descontos mensais que o trabalhador é obrigado a fazer. Ela dá para os beneficiários do Bolsa Família percentuais de aumento maiores, porque estes lhes garantem maciçamente os votos necessários para ganhar as eleições e costumam pensar pelo estômago e não pela cabeça...
      Almir Papalardo.

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  4. VSRoccha Correta a sua manifestação. Para fazer obras em países de governos de extrema esquerda, com o nosso dinheiro, a presidanta entende que o Brasil tem reservas financeiras, mas para fazer Justiça aos aposentados não.
    A propósito das obras feitas em outros países vide: "spotniks.com/20obras....". Todos os brasileiros deviam tomar conhecimento desses gastos absurdos que levaram e continuam a empurrar o Brasil para a bancarrota (falência).
    Ademais, nos resta a esperança de o Congresso rejeitar o veto presidencial, e promulgar a Lei que concede aos aposentados reajustes equivalentes aos índices do salário mínimo. Parece-nos ser o caso de entrarmos nos "sites" da Câmara e do Senado e encher as caixas de e.mails dos parlamentares, pedindo o afastamento do veto presidencial.
    Antonio Augusto.

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  5. Acho que é mais do que chegada, se bem que tardia, a hora dos aposentados se posicionarem contra esses governos safados que infernizam as nossas vidas.
    Não basta somente reclamar ou escrever teorias de como poderia ser. O fato é mais do que concreto e por exemplo um gabinete de crise deveria ser montado pelos aposentados, com vigência permanente para se acharem esquemas de como enfrentar diretamente e com grande estardalhaço essas palhaçadas constantes.
    Estou inclinado a também promover um desses gabinetes de crise que a meu ver deveria ter sido montado lá pelos idos e imediatamente a abril de 2006, pelos participantes do Aerus, aposentados ou não. Talvez se o tivéssemos feito já saberíamos como enfrentar melhor tanto o judiciário como o executivo. Hoje 90% dos participantes desse fundo não sabem o que fazer ou como reagir, e ficam reféns de alienígenas que nunca pertenceram ao problema, portanto meros aproveitadores de ocasião
    O mesmo ocorre com os aposentados pelo RGPS, perdidos sem saber o que fazer, com um ou pelo menos alguns expoentes apenas, que sabem visualizar o problema, mas sem força majoritária para o enfrentar.
    José Manuel

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