Bolsonaro é insistentemente
criticado pelo seu desconhecimento de economia. Fato reconhecido pelo próprio
candidato. Nisso, ele é o único candidato à presidência já visto a dizer “não
sei”. A marca de um sofista é justamente falar com ares de sabedoria sobre
tudo. Nesse sentido, deveríamos ver com bons olhos o candidato capaz de afirmar
sua ignorância e disposição em ouvir terceiros mais competentes.
Mas, indagam alguns, o
presidente não precisa ser economista, mas precisa conhecer o suficiente para
nomear as pessoas certas. É verdade. Podemos, porém, observar as escolhas sobre
economia que os candidatos já fizeram antes mesmo de se eleger. Nisso,
Bolsonaro demonstrou estar um passo à frente dos demais na escolha de Paulo
Guedes.
Guedes tem reconhecidas
credenciais liberais. É Ph.D pela Universidade de Chicago, onde Milton Friedman
lecionou; e fundou o Instituto Millenium, um ‘think tank’ que dissemina o
pensamento liberal.
Num país que, em termos de
liberdade econômica, está mais próximo da Coreia do Norte do que da Coreia do
Sul, não existe alternativa a não ser uma abrupta guinada liberal se quisermos
manter viva a esperança no futuro. Além disso, na última entrevista à
GloboNews, Bolsonaro - ao contrário dos demais - reconheceu que não cabe ao
presidente intervir na definição de salários da iniciativa privada e rejeitou
corretamente o mito de desigualdade salarial em função de gênero (vide vídeo
abaixo). Bolsonaro, com tudo isso, já demonstrou estar apto a fazer boas
escolhas no que tange à economia e indica claramente sua simpatia ao pensamento
liberal. O temor sobre sua capacidade de gerar a economia não parece ser
procedente. Existe alguma opção mais liberal com chances reais de vitória? Não.
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Para saber mais:
Título, Imagem e Texto: Vitor Grando, 5-8-2018
O que eu odeio nessa eleição é a quantidade de gente que julga eleitores em vez de debater candidaturas e ideias.
ResponderExcluirAlexandre Borges
@alex_borges