Ontem à noite escrevi um desabafo “Jair Bolsonaro ensaia a faixa presidencial. Graças aos eleitores dos adversários/inimigos.”. Concluí me comprometendo a continuar hoje.
Começo com uma matéria da revista “The Economist”, ou melhor, o título,
pois a matéria só está acessível a assinantes. Veja:
Brasília, we have a problem
The
danger posed by
Jair Bolsonaro
Second in the polls, the populist presidential
candidate is a threat to democracy
Aug 9th 2018
The Economist
![]() |
Ilustração: David Perkins |
Vamos, então, começar a campanha pró Jair Bolsonaro à moda dos seus
adversários/inimigos. ‘À moda’ quer dizer como fazem os eleitores dos
adversários/inimigos de Jair Bolsonaro. Em ordem alfabética.
Alvaro Dias (Podemos)
Ó Álvaro! Que p... é essa de “Podemos”?
O mesmíssimo nome de um partido de extrema-esquerda espanhol? É ato falho?
Cabo Daciolo (Patriota)
Não conheço.
Ciro Gomes (PDT)
Taí um destemperado, machista e grosseiro pra cacete! Mas o destemperado é o Bolsonaro!
Veja este vídeozinho:
Votei em Ciro Gomes para presidente, não lembro o ano. Eu e o meu filho votamos nele.
Veja no final deste texto o elogio de Ciro Gomes a Jair Bolsonaro.
Geraldo Alckmin (PSDB)
O exemplo perfeito da continuidade e do continuísmo. Agora entendo o apelido de chuchu. Fazer acordos com Deus e o Diabo na terra do Sol, seus eleitores chamam de agregação. Vai o Bolsonaro “agregar” o que quer que seja logo será chamado de todos os nomes: sem consistência, oportunista e todos os “ista” disponíveis.
A senadora Ana Amélia Lemos, quem eu apreciava demais – tem muitos vídeos de intervenções da senadora aqui publicados – resolveu aceitar ser parte nesse conchavo. Que faça bom proveito!
O exemplo perfeito da continuidade e do continuísmo. Agora entendo o apelido de chuchu. Fazer acordos com Deus e o Diabo na terra do Sol, seus eleitores chamam de agregação. Vai o Bolsonaro “agregar” o que quer que seja logo será chamado de todos os nomes: sem consistência, oportunista e todos os “ista” disponíveis.
A senadora Ana Amélia Lemos, quem eu apreciava demais – tem muitos vídeos de intervenções da senadora aqui publicados – resolveu aceitar ser parte nesse conchavo. Que faça bom proveito!
Guilherme Boulos (PSOL)
Um idiota como todo o puro marxista sói ser.
Henrique Meirelles (MDB)
Taí um candidato em quem votaria facilmente.
Jair Bolsonaro (PSL)
Futuro presidente do meu, do seu, do deles, do nosso Brasil!
João Amoêdo (Novo)
Outro candidato, pelas suas ideias, no qual votaria.
João Goulart Filho (PPL)
‘Candidatura’ que fede oportunismo. Para ganhar uma verba do Fundo
Partidário?
José Maria Eymael (DC)
Penso que é a quinta vez que concorre. Para quê? Não sei. Conheci-o
pessoalmente em 1975.
Lula (PT)
Presidiário.
O maior boçal em forma de político eleito que jamais vi na minha vida.
O maior boçal em forma de político eleito que jamais vi na minha vida.
Marina Silva (Rede)
Sonsa e perigosa cobra. Perigosíssima. Ignorar esse perigo é uma incoerência
de parte de quem se acha conhecedor de Política. Para quem não se acha, nem
conhece Política, boff! que perigo maior traria Marina para quem já votou em
Lula e Dilma?
Vera Lúcia (PSTU)
Só em regime democrático, regime que esse partido se propõe a derrubar, são
permitidas candidaturas como esta.
Fica registrado para a posteridade:
Candidata do PSTU ao Planalto propõe estatizar as 100 maiores empresas do país— Expresso Época (@ExpressoEpoca) 7 de agosto de 2018
""É preciso colocá-las sob controle dos trabalhadores"
https://t.co/QRhspj20AO
Concluindo:
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@BlogDoPim
Argumentar dá trabalho. Exige inteligência. Estudo. Conhecimento. Diante de argumentações que não conseguem refutar, muitos preferem o ataque pessoal (e se acham Freud): você é isso, você é aquilo, você ama fulano, você odeia beltrano. É mais fácil. Aqui, porém, rende bloqueio.
A enorme diferença de 'votos' pró Bolsonaro na enquete aqui na barra lateral direita (e no Facebook) pode agradar aos seus eleitores, certamente que sim. Mas lembro que a campanha ainda não começou!
ResponderExcluirPreparem-se para artilharia pesada, sob as mais variadas formas e feitios.