«Sempre que os esquerdistas querem impor um novo item do seu programa alegam que é a única maneira de curar determinados males. Invariavelmente, quando a proposta sai vencedora, os males que prometia eliminar são agravados. (…)
[O] homossexualismo, sadomasoquismo, fetichismo etc. eram frutos da educação patriarcal repressiva. Eliminada a causa (…) o que se viu em seguida? A disseminação, em escala apocalíptica, daquelas mesmas condutas que prometia eliminar. (…)
Quando a esquerda mundial começou a lutar pela legalização do aborto, um dos seus argumentos principais consistia em que o grande número de abortos era causado pela proibição, que facilitava a ação de charlatães, intrometidos e gente não habilitada. (…) Qual foi o resultado? No primeiro ano, o número de abortos nos EUA subiu de 100 mil para um milhão e não parou de crescer até hoje. (…)
Quando os esquerdistas norte-americanos inventaram a política de quotas e indenizações conhecida como ‘affirmative action’, alegavam que diminuiria a criminalidade entre a população negra. Oficializada a nova política, o número de crimes cometidos pelos negros contra brancos aumentou significativamente, segundo estatísticas do FBI. (…)
Quando, querendo destruir a tradição norte-americana que considerava a educação um dever da comunidade, das igrejas e das famílias antes que do Estado, a esquerda norte-americana reivindicou a burocratização do ensino, um dos seus argumentos mais básicos era que a delinquência juvenil só poderia ser controlada mediante a ação educacional do Estado. (…) Duas décadas depois, a delinquência entre crianças e adolescentes não apenas vem crescendo muito mais que antes, mas adotou como seu quartel-general as escolas públicas, hoje tornadas áreas de risco (…).»
(Olavo de Carvalho, O Globo, 16 de junho de 2001).
Gabriel Mithá Ribeiro, Vice-Presidente do CHEGA!, 6-11-2020
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