A 'professora Marcella Flores' tinha perfis
em redes sociais
Dagomir Marquezi
Funcionários de empresas
britânicas ligadas à defesa, aeronáutica e espaço flertaram com uma instrutora
de ginástica aeróbica chamada Marcella Flores. Ela aparecia no Facebook e no
Instagram como uma espanhola sorridente e bronzeada que trabalhava para uma
academia de Liverpool.
“Marcella Flores” era apenas a
isca usada por um grupo de hackers a serviço do regime iraniano que se
identifica como TA456 ou Tortoiseshell (“casco de tartaruga”). Os empregados
começavam perguntando pelas aulas de “Marcella”, depois trocavam confidências
com ela e passavam a se corresponder por meio de e-mails.
Essa operação durou oito meses
antes de ser identificada pela empresa de segurança Proofpoint, que não
identificou os envolvidos nem declarou se o golpe deu certo.
Título e Texto: Dagomir
Marquezi, revista Oeste, 31-7-2021, 7h18
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