sábado, 27 de novembro de 2021

Moradores de rua causam insegurança e sujeira em Copacabana

Vizinhos se queixam de situação que parece não ter fim, e só se deteriora a cada dia. A imundície nas ruas, o furto de metais e os ataques a pedestres são alguns dos piores reflexos


Nas proximidades do prédio do Museu da Imagem e do Som (MIS), muitos moradores de rua vêm causando problemas a quem passa e mora no bairro de Copacabana, Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro. O problema com a população de rua no bairro mais turístico do Brasil só aumenta, crescendo exponencialmente a sujeira nas ruas e as abordagens de pedintes, que não deixam as pessoas passear na rua em paz – quando não têm postura ameaçadora.

Lixo pelas calçadas, roubos nas esquinas, pessoas nuas ou seminuas e até cachorros avançando em quem passa, quando não estão amarrados pelos seus “donos” com cordas curtas (não raro se vê os pescoços dos animais em carne viva). Isso sem contar as ruas tomadas de quentinhas de isopor e alumínio, que são consumidas pela população de rua e atiradas pelo chão, quase sempre sem sequer serem totalmente consumidas. Esses são só alguns dos problemas que acontecem na região, diariamente.

“A Prefeitura tira, mas eles voltam. A situação parece não ter fim”, disse uma moradora que preferiu não se ter seu nome citado. “O caso de um morador de rua travestido de mulher, que grita com os pedestres diariamente, e não raro os ataca com garrafas quebradas ou pedras portuguesas, é conhecido de todos, que ignoram. Os guardas municipais riem e dizem que é assunto pro “acolhimento””, diz André Padilha, síndico de um edifício na orla.

A mendicância na cidade do Rio de Janeiro é um problema que se estende. O DIÁRIO DO RIO já se posicionou diversas vezes diante desta situação que cada dia mais se torna intolerável, em editoriais e matérias que demonstram o caos que se instalou em diversos bairros, inclusive com furto de peças em metal de condomínios e tampas de bueiro. A mais nova onda desses criminosos que perambulam pelas ruas é o roubo dos números de metal dos edifícios.

No mais recente editorial sobre o tema, o DIÁRIO DO RIO se posicionou contra um projeto de lei do vereador Chico Alencar (PSOL), que previa acabar com a chamada arquitetura hostil na cidade, e foi rejeitado e arquivado. O DIÁRIO entende o grave problema e por isso condena, como pode, a situação de pessoas morando nas ruas da nossa cidade.

Título e Texto: Redação, Diário do Rio, 27-11-2021 

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