Trabalhadores vão se reunir nesta terça-feira para debater sobre o dissídio e as demissões programadas para o BRT
Felipe Lucena
Na sede do Sindicato dos Rodoviários, em Campo Grande, nesta terça-feira, 23/11, os trabalhadores vão se reunir em uma assembleia geral para debater sobre o dissídio do setor e as demissões programadas para o BRT. É possível que decidam por uma paralisação geral e por tempo indeterminado.
Foto: Cleomir Tavares |
Algumas das principais
reclamações são: os salários que foram reduzidos, os trabalhadores sem plano de
saúde, e o fim da cesta básica e ticket alimentação.
O Sindicato lembra que em 2015
eram 35 mil rodoviários em atividade e, antes da pandemia, esse número passou
para 24 mil. Atualmente, depois da pandemia e do encerramento das atividades de
cerca de 15 empresas só na cidade do Rio de Janeiro, esse número caiu para 19
mil profissionais.
Sobre o BRT, a ideia da
secretária municipal de Transportes, Maína Celidonio, que diz que
para que o novo modelo de gestão do BRT funcione irá realizar a demissão e a
recontratação dos atuais empregados, dando todas as garantias de quitação das
verbas rescisórias e direitos trabalhistas, é vista como desastrosa pelo
Sindicato.
Por isso, a direção enviou um
ofício para a secretaria, cobrando que seja encaminhado para o Sindicato todas
as informações sobre o modelo de gestão que será implantado no BRT, além das
datas que os trabalhadores serão demitidos e contratados novamente.
Título e Texto: Felipe
Lucena, Diário
do Rio, 22-11-2021
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