É campeão!
Sérgio Pires
Os céus da América do Sul cobrem-se de verde para celebrar o título do Palmeiras e coroar Abel Ferreira como rei das Américas (ao conquistar o segundo título continental consecutivo).
Esta tarde em Montevideu
(noite em Portugal), o Estádio Centenário celebrou a revalidação da conquista
da Taça Libertadores pelo clube paulista pela terceira vez na sua história.
O Palmeiras venceu o Flamengo por 2-1. E ultrapassa também o Mengão em
títulos continentais (3-2).
Se nas bancadas, a equipa de
Abel Ferreira estava em desvantagem, em campo entrou praticamente a vencer:
logo aos 5m, aproveitou um buraco no lado esquerdo da defesa do Flamengo para
abrir o marcador. O lançamento em profundidade de Gómez encontrou Mayke, que
cruzou rasteiro para Raphael Veiga aproveitar o desposicionamento de David Luiz
atirar para o fundo da baliza.
O Fla acusou o toque, e quase
permitiu um golo a papel químico minutos depois. Mas do quarto de hora em
diante a maior qualidade das soluções de Renato Gaúcho foi saltando à vista e
os rubro-negros acercaram-se da baliza contrária.
Bruno Henrique, Arrascaeta,
Gabigol… Todos foram esbarrando no muro do verdão comandado pelo «goleirão»
Weverton, que não por acaso é alternativa a Alisson e Ederson na seleção do
Brasil.
O seguro de Abel acabaria por comprometer já perto do fim ao cobrir mal o poste que lhe era mais próximo, permitindo que Gabriel Barbosa voltasse a ser Gabigol. Um remate rasteiro e cruzado, aos 73m, fez a nação rubro-negra explodir de alegria no Uruguai e levar o jogo para prolongamento.
Com a equipa em quebra física,
Abel mexeu: colocou no meio-campo Danilo Barbosa, ex-Sp. Braga, e para os
derradeiros 30 minutos lançou Deyverson, ex-Benfica e Belenenses, para a frente
de ataque e foi feliz.
Numa pressão alta, aos 95m, o
avançado roubou a bola ao ex-Man. United Andreas Pereira, encarou Diego Alves e
rematou com raiva para o fundo da baliza.
«GOOOOOL» O Palmeiras voltou a
marcar cinco minutos depois de retemperar forças e ouvir as palavras do
técnico.
De patinho feio, dispensável até, Deyverson virou herói.
Daí em diante, foi sofrer até
ao fim e aguentar a pressão do Flamengo.
Até que Néstor Pitana fez
soprar o apito e a festa do Palmeiras explodiu. Se Jesus foi campeão, Abel
dobrou a parada.
Bicampeão da América!
Assim que terminou o jogo, o
técnico português saiu disparado com um sorriso no rosto e deixou a festa para
os jogadores.
Depois, voltou. Em lágrimas.
Título e Texto: Sérgio
Pires, MAISFUTEBOL,
27-11-2021
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