Haroldo Barboza
Desde os primórdios a população brasileira foi acostumada a ...
- votar nos mesmos com as
mesmas promessas;
- pagar altos IPTUs que
deveriam cobrir manutenção em municípios que não possuem iluminação, placas,
coleta de esgotos e ralos entupidos;
- pagar IPVA para
transitar com nossos carros em vias inadequadas com sinalização deficiente nas
estradas e com acostamentos cheios de capim;
- utilizar hospitais sem
medicamentos básicos, frequentar escolas com janelas e carteiras quebradas, ser
atendido por repartições públicas que não fornecem orientações básicas e criam
burocracias para nos tomar mais dinheiro e servir de cabide de emprego para os
asseclas dos que se elegem visando apenas seus próprios ganhos;
- pagar altas tarifas por
transportes coletivos apinhados, sem refrigeração, sem manutenção com altos
riscos de acidentes fatais;
comprar produtos cujas
embalagens indicam um quilo e na verdade possuem 950g no seu interior;
- usar a mídia virtual a
favor apenas do entretenimento de baixo nível; jamais por programas culturais
de alta qualidade ou sítios para reunir planejadores que possuem potencial para
levantar a nação;
- correr atrás de trio
elétrico e passar longe de locais onde se prega valores morais e familiares;
- perder nossos jovens que
despontam em suas carreiras científicas que são levados para o exterior
enquanto continuamos sem evolução dentro da nossa produção e com isto somos
mantidos eternos dependentes de produtos estrangeiros;
- observar que nossas riquezas naturais são loteadas entre entidades estrangeiras disfarçadas de generosas ongs que simulam suporte aos nossos necessitados, mas na verdade estão mapeando nossas minas.
Além disso e muito mais
que não cabe aqui, lentamente fomos anestesiados para nos tornarmos eternos
escravos que não possuem raciocínio adequado para se juntarem em movimento
pacífico para criar uma cruzada de recuperação de nossa dignidade.
Pelo cenário sombrio que
se descortina aos nossos olhos, com um mínimo de esforço percebemos que dentro
de vinte ou trinta anos poderemos chegar a uma guerra civil com consequências
trágicas para nossos herdeiros.
Como esta prosa e outras
centenas já publicadas não foram capazes de comover pessoas lúcidas e honestas
para liderarem uma cruzada cívica para nossa real independência, não há por que
perder mais tempo editando alertas que mais parecem lamentos pessimistas. Dos
meus quase 800 leitores (em 5 sites), menos de 3% se manifestaram “parceiros”
nas ideias aqui lançadas. Tomara que formadores de opinião de alta qualidade
consigam maior sucesso numa empreitada de tal porte.
Rezemos (nem isso fazemos
bem) para que um grupo (servem ETs) consiga criar um catalizador que possa
agregar a parte boa (enorme) de nossa sociedade para combater os pilantras
(poucos, mas convincentes) que estão esgarçando a qualidade de nossa população
com requinte de maldades.
Se o paraíso existe, que
um dia possamos nos reunir por lá.
Adeus.
Grato pelo espaço que pude
ocupar ao lado do "cão" nestes últimos anos.
Título e Texto: Haroldo
Barboza, 4-02-2022
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