Haroldo Barboza
Em mais de 95% de
atividades, o Brasil ocupa as últimas colocações.
Começando por Educação e
terminando pelo Turismo, onde poderíamos ser os maiores arrecadadores do
planeta, diante da diversidade de opções naturais que temos para oferecer a
qualquer tipo de estrangeiro (excetuando esportes no gelo).
Por este cenário causado
principalmente pelo tipo de dirigentes públicos que concordamos passivamente em
nos guiar, estamos atrasados de 10 a 20 anos em diversas áreas de pesquisas.
Por isto, somos dependentes de estrangeiros que lentamente ocupam nossas áreas
produtivas, colhem os insumos por preços ínfimos, enviam estas matérias para
suas fábricas em seus países de origem e depois nos vendem os resultados pelo
quíntuplo do valor que poderíamos ter aqui se houvesse um real programa de
desenvolvimento em todas as regiões de nosso vasto e rico território.
Basicamente somos campeões
em:
- padrão de políticos
inescrupulosos (este é o câncer principal);
- desvios de verbas acima
de 2,5%;
- falta de
esclarecimento/punições de crimes;
- Sinuca mista; afirmo
isto com 99% de certeza, pois nunca vi no Youtube um torneio internacional de
tal modalidade. Como não há outro país (há?) praticando tal atividade, então
somos campeões mundiais.
Imagino que 95% do mundo
esteja praticando Sinuca inglesa (15 bolas vermelhas). Temos consciência que
existem grandes dificuldades (locais para abrigar mesas grandes e custos de
manutenção das mesmas) para implantar um programa que nos permita preparar 20
ou 30 atletas para despontarem nesta modalidade em torneios externos nos próximos
5 anos.
Para isto, precisamos
contar com a iniciativa privada (dirigentes públicos só aparecem para tirar
fotos quando um evento é inaugurado ou quando um atleta retorna de viagem com
uma medalha no pescoço) interessada em estampar sua marca numa atividade com
boa penetração mundial.
FARÃO ISTO NA SINUCA MISTA? Aguardo sua resposta.
Imagino que se TODOS os dirigentes
(largando as vaidades) deste esporte elaborassem um projeto robusto voltado
para a modalidade “six reds” (eliminando a tal mista), já colocaríamos nossos
atletas em harmonia com a modalidade mundial. Com diversos torneios montados
com estrutura mínima, vídeos atraentes poderiam comover futuros patrocinadores.
Na humilde condição de
desconhecedor do gerenciamento da Sinuca (só fui coordenador de futebol de
clube social durante 3 anos), simplesmente exponho um esqueleto de ações para
planificar um processo mais dinâmico para montar uma estrutura sustentável para
tal esporte.
1 - Federações locais
promovem lives com seus clubes federados para trazerem propostas coletadas
entre seus sócios e eventuais apreciadores sem tempo de praticar a atividade. De
posse das mesmas, enviam o menu de demandas (ordem de importância segundo a
ótica de cada federação) para a federação superior.
2 - Federação nacional
monta lives com suas filiadas seguindo a pauta e considerando diferenças
culturais entre as regiões do país. Podemos ter esperanças de que muitos
adeptos (inclusive simples expectadores) fornecerão boas sugestões.
3 - Como num passe de
mágica, a partir de 2023 dezenas de torneios regionais de “six reds” serão
conduzidos da melhor forma possível, conforme modelo básico definido pela
federação nacional. Considerando os poucos recursos disponíveis por Estado,
seria exigido que apenas os 3 últimos jogos (Prata e Ouro) fossem filmados e
enviados à federação maior para serem editados (após triagem) no canal Youtube.
4 - Este acervo de boa qualidade, formaria um “pacote” a ser exibido a patrocinadores em potencial, para combinar inserções de anúncios, formatos, tempo, tamanho, valores etc. Em 2024 já teremos mais de 2 brasileiros no circuito mundial?
Não vou aqui esgotar as
dezenas de sugestões que outros sonhadores certamente possuem. Cabe a estes
contactarem suas agremiações / federações para manifestarem suas sugestões. Se
o que relatei parece utopia, então é passível de ser materializado. Se assim
não fosse, Santos Dumont teria desistido com receio de ser internado num
manicômio.
O esporte sadio é um ótimo
alicerce de auxílio à Educação social, que pretende formar cidadãos
disciplinados, criativos e produtivos.
Nossa sociedade é um
colosso. Sobrevive no fundo do poço.
Título e Texto: Haroldo
Barboza, 5-11-2021
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