Haroldo Barboza
Mais de 90% dos brasileiros são avessos às mudanças. Uma indolência que nos impede de evoluir como nação. O melhor exemplo é o sistema político. Mais de um século no mesmo formato: as mesmas famílias no comando, alimentando os mesmos sonhos falsos, recolocando seus herdeiros por pleitos consecutivos, usando os mesmos mecanismos de furto dos impostos que os “isklaressidos” pagam em dia, sentindo-se “livres” para justificar com algumas frases, tais como:
- deixa ficar, depois a
gente vê o que faz;
- agora vamos ficar de
olho neles (esquecidos em 3 meses);
- está bom assim mesmo:
temos samba, futebol e novelas!
Qualquer ideia proposta
dentro de um grupo (condomínio, clube, repartição) vai precisar de mais que um
belo título até para ser testada. Esta “rejeição secular” passiva
espanta aos que germinam projetos e ficam inibidos de chamar os pares para um
teste, com receio de ouvir ... ”- lá vem o cara com ideia de jirico”.
Portanto, temos de estar
sempre ativos para inovar. Projetar um bom título. Bolar o processo
principalmente com os contornos aos
potenciais obstáculos que serão elencados pelo grupo (via questionário é
mais rápido) para então montar o teste com 80% para dar certo, criar vontade de
usar e gerar melhorias futuras.
Formadores de opinião com bom domínio das palavras, se estiverem cientes de que podem ajudar a nação no sentido de entenderem as armadilhas montadas por gestores interessados apenas em aumentar suas riquezas, serão apoiados pelos seus seguidores habituais e atualmente desamparados.
Mas se estão apenas
interessados nos proventos da Lei “roa...né”, continuarão dizendo que devemos
ter fé, rezar bastante e aguardar a “justiça divina”. E durante esta espera,
assistimos sem reação, nossa maior empresa ser dilapidada sem castigo aos
autores, não entendemos como o BNDES concedeu “doações” aos países do “bloco”,
falsas ONGs loteando nossa maior floresta tropical e outras dezenas de perdas
sociais.
Talvez a “fé” acabe quando a fome for mortal e a indignação chegue depois de nos transformarmos num BRAITÍ com a tal luz do túnel já apagada (o racionamento cívico deve atingi-la).
Título
e Texto: Haroldo Barboza, 3-9-2021
Anteriores:
O peso da “seriedade”
Esquentando a revolta
A 4ª “onda” pode chegar em agosto
Embromações - capítulo 5 (final)
Embromações - capítulo 4
Embromações - capítulo 3
Embromações - capítulo 2
Embromações - capítulo 1
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-