Crise é provocada em parte por falta de tranportadores
Guy Faulconbridge e Alistair
Smout
Até 90% dos postos de
combustível do Reino Unido ficaram secos nesta segunda-feira (27), depois que
episódios de compra impulsiva aprofundaram uma crise na cadeia de
abastecimento, provocada em parte por falta de transportadores. A situação,
segundo varejistas, pode abalar a quinta maior economia do mundo. Foto: Peter Nicholls/Reuters
Uma escassez enorme de
motoristas de caminhão, que ocorreu depois da pandemia de covid-19, semeia o
caos nas cadeias de suprimento britânicas, de alimentos a combustíveis,
elevando a ameaça de transtornos e aumentos de preço no período pré-natalino.
Poucos dias depois de o
governo do primeiro-ministro, Boris Johnson, gastar milhões de libras para
evitar a falta de alimentos causada por uma disparada nos preços do gás natural
e maior custo da produção de fertilizantes, ministros pediram às pessoas que
não façam compras por pânico.
Mas filas de dezenas de carros se formaram nos postos de combustíveis de todo o país no domingo (26), forçando o fechamento de muitos pontos de venda. Em várias cidades britânicas, as bombas ou estavam fechadas, ou mostravam cartazes anunciando falta de combustível nesta segunda-feira, disseram repórteres da Reuters.
A Associação de Varejistas de
Petróleo (PRA), que representa distribuidores de combustível independentes,
disse que membros relataram de 50% a 90% de bombas secas em algumas áreas.
O Reino Unido cogita acionar o
Exército para garantir a chegada de suprimentos de combustível aos
consumidores, de acordo com os jornais The Times e Financial Times.
Título e Texto: Guy Faulconbridge
e Alistair Smout – Agência Brasil, 27-9-2021, 13h47
La pénurie de carburant perdure au Royaume-Uni, deux cents militaires déployés dès lundi
ResponderExcluirReino Unido aciona militares contra crise de combustível
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