Investigação foi feita pelo Banco Mundial
Cristyan Costa
Investigação do Banco Mundial (BM) concluiu que a diretora do FMI, Kristalina Georgieva, pressionou funcionários do BM a alterar um documento em favor do Partido Comunista da China (PCC), em 2017. Trata-se do relatório Doing Business, que registrou “mudanças específicas na pontuação de dados chineses” por influência de Georgieva, com a finalidade de aumentar a posição do país asiático em ranking de negócios. Naquele ano, havia expectativas de que o PCC exerceria um papel crucial na campanha para aumento de capital do BM.
Em junho do ano passado, o BM
decidiu interromper a produção da papelada depois de serem reportadas
irregularidades. As inconsistências estariam presentes nas edições 2018 e 2020.
Desde então, o BM vem se dedicando a uma série de revisões e auditorias internas.
O Doing Business analisa e compara as regulamentações
aplicáveis às empresas e o seu cumprimento em 190 economias e cidades nos
níveis subnacional e regional. Em entrevista à agência de notícias Bloomberg na
quinta-feira 16, Georgieva negou fraudes.
Título e Texto: Cristyan
Costa, revista
OESTE, 17-9-2021, 6h25
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