domingo, 7 de novembro de 2021

[Foco no fosso - Extra] Vacina para covid-171

Haroldo Barboza

No dia 6-11-2021, no Rio Grande do Sul, tivemos o jogo de futebol Internacional 1 x 0 Grêmio. Um jogo que tradicionalmente relata atritos entre as duas torcidas fervorosas e que se descontrolam (como tantas outras) quando seu time perde. Por sorte, neste jogo só havia torcedores do Internacional.

Frisamos esta sorte por conta da irresponsabilidade de um atleta do time vencedor, que após o apito final, saiu correndo pelo campo empunhando duas cartolinas em formato de caixão fúnebre, fazendo alusão ao momento crítico que o Grêmio passa, quase rebaixado para a série B do campeonato brasileiro.

Este gesto de deboche aos companheiros do outro clube, poderia criar um tumulto violento nas arquibancadas se a torcida do perdedor estivesse presente. A ética no esporte (mais do que em outras atividades) faz-se necessária por servir como importante alicerce na educação de jovens, que não podem ser insuflados a conflitos por parte de seus ídolos.

Se a CBF pretende dar um recado forte para mostrar que deboche dentro de campo é ruim inclusive para obter patrocinadores, certamente fará uma reunião urgente entre seus diretores para definirem punições exemplares aos responsáveis por este ato que envergonha nossa nação, como se já não bastassem os homens públicos que norteiam nossos destinos.

O atleta que empunhou os cartazes, corre risco de pegar uma suspensão de três a seis jogos (horrível para sua carreira) fora alguma multa financeira;

Quem o ajudou guardando os cartazes na beirada do campo, tem boa parcela de culpa por não demover o colega de tal intenção - pior ainda se tal elemento pertencer à comissão técnica, por representar a direção do clube neste momento;

Risco do clube perder pontos na tabela de classificação, multa de alto valor, perda de mando de campo e por aí vai.

A sociedade espera que punições exemplares sejam aplicadas (e não perdoadas) para que, pelo menos no esporte (nossa válvula de escape), tenhamos a certeza de que o ambiente não está de todo impregnado pelo “covid-171” que contamina grande parte de nossos habitantes e nos impede de crescermos no conceito internacional.

Título e Texto: Haroldo Barboza, 7-11-2021

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