Telmo Azevedo Fernandes
O ano termina com sinais
contraditórios para o futuro. Por um lado, Portugal continua dormente a
assistir ao poço escatológico sem fundo do vazio moral e ético de António Costa
e dos seus ajudantes. Por outro lado, gente digna e sábia parece ter acordado
para o facto de o país ter como chefe de estado uma personagem que evidencia
graves distúrbios de narcisismo e ser hoje o mais infantil e inútil presidente
da república.
No caso de Alexandra
«Quinhentos Mil» Reis, o ministro das Finanças fez-se de sonso num número de
teatro próprio de bordel. A agora ex-secretária do Tesouro é amiga
próxima da mulher de Fernando Medina e esta era na altura da
decisão de atribuição da polémica indemnização diretora jurídica da TAP. Ou
seja, Medina dorme, literalmente, na mesma cama de quem não poderia deixar de
estar a par de todos os pormenores do caso, mas o ministro quer-nos fazer crer
que não sabia de nada. E nem na saída Alexandra «Quinhentos Mil» Reis do
Governo Medina foi homem suficiente para em vez de solicitar à senhora que
apresentasse o seu pedido de demissão, pura e simplesmente exonerar a
secretária de estado.
Alexandra «Quinhentos Mil» Reis foi nomeada por Pedro Nuno Santos e Fernando Medina para tutelar a TAP sabendo ambos que estava incompatibilizada com a sua anterior chefe na empresa. Mas os ministros tentam passar a imagem de que foram apanhados de surpresa com tudo isto. Já o escritório de advogados do irmão de Marcelo esteve diretamente envolvido na negociação das condições de saída da TAP, ao abrigo da qual foi executado um acordo de confidencialidade entre as partes. Mas o presidente da República quer-nos fazer crer ser mera coincidência estar a par de todos os pormenores do processo que, aliás, divulgou à comunicação social sem segredo.
Ou seja, como em qualquer
regime moribundo e putrefato, safam-se os dirigentes políticos e verdadeiros
responsáveis pela bandalheira e saque do país e sacrifica-se a engenheira de
penteado bizarro para proteger a imagem do chefe do governo.
Mas talvez haja esperança no
meio desta fétida rebaldaria. Há quem diga verdades, não tenha medo, nem olhe a
conveniências. Tomara que em 2023 muitos mais vejam nestes dois homens exemplo
da dignidade e resistência de um povo contra a oligarquia parasita e
sanguessuga que se instalou no país. Ora veja aqui:
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