quinta-feira, 16 de maio de 2013

A sociedade dos patriotas mortos – Parte I

Geraldo Almendra
Uma das marcantes evidências da percepção da degeneração moral de nossa sociedade é identificada, de forma inequívoca, no momento em que suas Forças Armadas se deixam dominar por corruptos e subornadores, seja por medo, por covardia, por cumplicidade, ou por omissão, diante de um poder público Covil de Bandidos que se mantém com os frutos da exploração dos contribuintes através de um projeto de poder fundamentado na extorsão tributária e na prática generalizada de desvios de conduta moral e ética, bases do histórico enriquecimento de suas bases de apoio político e financeiro.
Decorridos 28 anos do término do Regime Militar, a entrega do poder aos civis pode ser considerada o início do apodrecimento moral das relações público-privadas e de um processo de falência de valores a que a sociedade vem sendo submetida pelos poderes constituídos através de sucessivos estelionatos eleitorais que colocam no poder bandidos apelidados de políticos.
A capitulação moral do país, seja por majoritária ignorância da sociedade fomentada pelos desgovernos civis, ou pelos interesses ilícitos fortalecidos pelas classes mais esclarecidas, se apresenta como geral e quase irrestrita.
Estamos próximos de mais uma eleição que poderá formalizar um Regime Fascista disfarçado sob o comando “republicano-corrupto-subornador” do Poder Executivo dominado pelo submundo da política prostituída, resultando em uma sórdida competência para transformar os Poderes Legislativo e Judiciário seus lacaios.
Contrariamente ao que se esperava, a Abertura Democrática acabou sendo transformada em um fraude em que as oligarquias e burguesias, para fortalecer seus privilégios sociais, sistematicamente fomentaram a prática do ilícito sob a forma de corrupção e do suborno, moedas de troca com sórdidos desgovernos.
Este projeto de poder pelo poder dos desgovernos civis conduziu o país, depois de quase três décadas, à qualificação de um Paraíso de Patifes, como consequência direta da degeneração do Poder Judiciário, que de uma forma ou de outra vem permitindo que a aplicação plena da justiça pela prática de criminosos desvios de conduta, com raras exceções, somente seja realizada sobre os menos favorecidos e os poderosos que não se alinham ou não sejam cúmplices das forças dominantes da corrupção e do suborno que em larga escala contaminaram as relações público-privadas.
Mesmo se considerando que durante o Regime Militar o país tenha sido conduzido pelos militares a um status econômico e social que o colocou do lado das maiores potências, o regime civil tratou, de forma intencional, covarde, desonesta, e progressiva, de destruir a imagem e o poder operacional das Forças Armadas, objetivando impor ao país um regime comandado por uma esquerda fascista nascida no submundo comuno-sindical controlada pelos filhos dos ovos das serpentes dos terroristas que durante o Regime Militar assassinaram mais de 120 civis e militares, alguns com requintes nazistas de extermínio.
Esta perseguição tem sido motivada pelo pleno reconhecimento das Forças Armadas serem potencialmente uma permanente ameaça para as incursões de regimes de uma esquerda fascista-totalitária-corrupta que não deixaram, nem como exceção, marcas de melhorias econômicas e sociais em nenhum país por onde conseguiu se impor, mesmo que temporariamente. Ao contrário, somente deixaram trilhas de destruição econômica e social “temperados” com a prática de genocídios. Não existem histórias de sucesso de regimes de esquerda, mas apenas sórdidas heranças da prática de milhões de crimes contra a vida dos opositores ou não desses regimes.
O Brasil durante as gestões dos desgovernos civis vem se consolidando como uma nação ultrajada por milhões de espertos-ignorantes que, reunidos, formam bandos de idiotas e imbecis, perfeitos palhaços do Circo do Retirante Pinóquio e de seus cúmplices esclarecidos canalhas.
Depois de três décadas de desgovernos civis corruptos-subornadores, com a cumplicidade de milhares de esclarecidos canalhas, o Brasil se mostra ao mundo como uma sociedade no caminho da imoralidade quase absoluta – um Paraiso de Patifes desgovernado por um Covil de Bandidos –, da banalização da vida, da degeneração da justiça, da falência da saúde pública, da educação, da cultura, do saneamento básico e da segurança pública.
O Brasil continua vivendo iludido, omisso ou acovardado pelas mentiras diariamente veiculadas por desgovernos levianos e desonestos por natureza de formação, deixando para trás mais de 50 000 vítimas todos os anos devido a mortes violentas, consequência direta do roubo de bilhões de reais dos contribuintes que pacificamente continuam trabalhando mais de cinco meses por ano para sustentar um poder público genocida-disfarçado, um Covil de Bandidos.
Este é o Brasil “aperfeiçoado” pelas vergonhosas gestões petistas de desgovernos civis.
Título e Texto: Geraldo Almendra, 16-05-2013 

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