quinta-feira, 15 de setembro de 2011

[9/11] Dez anos depois: o que mudou...


Foto: AD

Já dez anos! O tempo voa. E aviões seqüestrados para colidir com as torres mais ainda.
Minha guinada para a "direita", ou algo parecido, começou com o 9/11. Antes disso eu tinha até votado no PT, ainda que nunca no Lula. O atentado foi um dos principais motivos que me tornaram um comentarista de blogs, primeiro no velho blog do PeDê, depois em outros, depois aqui. Nunca mais parei.
Mas o que mudou de fato após o 9/11? Não muito. Talvez tenha até piorado. Houve mais atentados islâmicos, ainda que de menor porte, nos EUA e na Europa. O progressismo multicultural continua avançando, e de fato até se radicalizou. Afinal, ser "racista" ou "islamofóbico" ou até "homofóbico" poderia gerar novos atentados, dontcha know?
Renascimento do Cristianismo? Novas Cruzadas contra o Islã? Quem dera. O Ocidente curva-se cada vez mais em direção a Meca. Agora há conversos muçulmanos até no Uruguai. Não, não penso que sejam terroristas, mas é um pouco triste que se convertam a uma religião alheia em vez de retornar ao cristianismo, que pelo jeito virou démodé.
Os terroristas venceram também em outro aspecto: viajar tornou-se um inferno. Horas de espera, paranóia, esquemas de segurança que perturbam velhinhas de 80 anos e crianças de 5, deixando passar muçulmanos em listas de suspeitos. Não se deve discriminar, afinal... Todos podem ser terroristas, e o que tem dentro dessa Bíblia, hein senhora? Mão na cabeça, velhota! You are under arrest!

Nos EUA, as chamadas comemorações do evento são quase surreais. Fala-se em "tragédia", como se fosse um desastre natural, não causado por ninguém em especial (ler aqui a coluna do Mark Steyn a respeito). Os atentados são até mesmo utilizados como motivo para se exigir maior tolerância e diversidade. Afinal, se os EUA permitissem a imigração e radicalização de ainda mais muçulmanos, tais atentados certamente não teriam acontecido... Acabo de ver um cartaz em uma Igreja protestante: "Rejeite a Islamofobia", diz.
Bem, e as guerras de "democratização" resultantes dos neocons, do Iraque à Líbia? Cada vez mais desacreditadas, especialmente agora que se vê que em árabe "democracia" traduz-se por "shariah", "perseguição a cristãos" e "destruam Israel". Os EUA desistiram, agora fazem guerra para ajudar radicais muçulmanos e instituir governos linha-dura islâmica. O próprio presidente americano (Obama) afirmou que "Os EUA jamais estarão em guerra contra o Islã." Thomas Jefferson rola em seu túmulo. Salve-se quem puder!
Nada terminou de ser construído em Ground Zero. A única coisa que cresceu muito por ali foram as teorias de conspiração: foi o Bush, foi o Mossad, foram seres extraterrestres da quarta dimensão. É fato, o próprio governo alimentou tais paranóias: a captura e morte de Osama Bin Laden, por exemplo, com o tal "enterro no mar", até agora me deixaram com uma pulga atrás da orelha. Será que foi tudo mesmo como contam? 
Enquanto isso a Europa se islamiza, os EUA se terceiromundizam, os muçulmanos se radicalizam, a China continua se desenvolvendo quieta em seu canto; o Japão lentamente se despopuliza; a Rússia, como dizia Churchill, é uma charada envolta em mistério dentro de um enigma, e Israel está, como sempre, à beira da guerra.
Título, Imagem e Texto: Mr X

Relacionados:

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.

Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.

Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-