sábado, 17 de setembro de 2011

Angola, feudalismo de volta. Pior que o colonialismo d’antanho

Muitas vezes, dividi com os "meus" o meu espanto sempre que ao ler notícias econômicas, isto é, notícias dos “investimentos” angolanos (em Portugal ou algures), sempre aparece o nome da Sra. Isabel dos Santos (filha do atual Senhor de Angola), como dona, proprietária ou participante nessa empresa “investidora”.
Veja o que a revista Sábado, de 18 de agosto de 2011 publicou:



Luxo. Hábitos e extravagâncias da elite em Luanda 
Têm muito dinheiro e gastam muito dinheiro. Em casas, barcos, aviões particulares, compras e festas - por tudo e por nada. Sete mil euros numa noite?
É normal. Setecentos mil numa festa de anos? Também.
Isabel Lacerda

COMO VIVEM os RICOS na cidade mais cara do mundo
O carro circula na zona mais nobre da cidade. Bem no centro de Miramar, o condutor abranda, baixa um dos vidros escurecidos e anuncia-se. O segurança privado, armado com uma metralhadora AK47, repete o nome para um walkie-talkie. Dentro dos muros altos que rodeiam a moradia de sete quartos, alguém confirma que a pessoa é esperada e autoriza a entrada. Lá dentro estão outros cinco ou seis seguranças. E no acesso à garagem podem estar seis viaturas, todas de luxo, todas da casa, onde moram quatro pessoas. 

A frota familiar inclui um BMW, um Audi, um Range Rover, entre outros carros topo de gama. Os automóveis podem ser conduzidos pelos proprietários ou por um dos cinco motoristas: um para o pai, outro para a mãe, um para os assuntos da casa, como levar as empregadas às compras, e dois para os filhos que ainda lá moram - os outros três já saíram de casa e têm carros e motoristas próprios.

A família não dispensa a ama, para quando os netos lá vão, e a equipa de empregados completa-se com um jardineiro, uma cozinheira, uma lavadeira para tratar da roupa e três mulheres para "limpar e arrumar", como explica o membro desta família que falou com a SÁBADO, mas prefere manter o anonimato. Por motivos de segurança e de discrição, admite apenas apresentar-se como filho de dois empresários, um dos quais ligado "ao partido" - o MPLA, evidentemente.

Esta família tem ainda duas casas em dois condomínios privados de luxo em Talatona, na zona sul de Luanda, mais uma na primeira linha de praia na ilha do Mussulo; outra em Lisboa (onde um dos filhos estudou), mais uma em Londres (onde estudou um segundo filho) e outra na África do Sul ("para fins-de-semana ou para quando vamos ao médico"). Somando, o pessoal de apoio mínimo necessário em cada uma (seguranças, empregadas, motoristas, conforme os casos), são "pelo menos 15 a 20 mil euros por mês", só para empregados.

Parece extraordinário, mas, em Luanda, não é. Mais casa, menos casa, mais carro, menos carro, mais empregado, menos empregado, este é apenas um de muitos exemplos de como vive a elite angolana na cidade mais cara do mundo. Pelo segundo ano consecutivo, Luanda ganhou a todas as outras 214 cidades avaliadas pela consultora Mercer, no maior estudo feito sobre o custo de vida para os trabalhadores estrangeiros. Ao contrário destes, os membros da alta sociedade não precisam de arrendar casa pelos preços exorbitantes praticados na capital angolana, mas compram-nas, várias, nas zonas mais exclusivas e caras.



Miramar, o mais elitista de todos os bairros de Luanda, corresponde, em Lisboa, ao Restelo, tanto no tipo residencial como no preço. Só que no Restelo, que divide com a Lapa o título de mais caro da capital portuguesa, o metro quadrado é vendido a cerca de 2.700 euros e em Miramar cada metro quadrado de habitação não custa menos de 5.600 euros - mais do dobro. Lá, moradias pequenas, mesmo antigas e a precisar de remodelação profunda, superam com facilidade o milhão de euros. Melhores e maiores podem chegar aos 3 milhões. Mesmo assim, as poucas que aparecem desaparecem "em um ou dois meses", diz à SÁBADO Bívar Chanda, da imobiliária ProImóveis. Há dois anos, explica, ainda se vendia mais: "O conceito de condomínio privado, importado de Portugal e do Brasil, era novo e as pessoas da alta sociedade estavam todas a tentar entrar, e agora já adquiriram." 

Bívar Chanda refere-se aos vários empreendimentos que nessa altura começaram a aparecer em Talatona. Com grandes áreas habitacionais e infra-estruturas comuns de luxo (segurança 24 horas por dia, piscinas, zonas para crianças com babysitters, salões de festas e de jogos, discotecas, restaurantes, supermercados, campos de ténis e multidesportivos), Talatona tornou-se propriedade obrigatória para a elite. Teoricamente, daria para lá morar mas, com o trânsito mais do que caótico da capital angolana, os escassos 17 quilómetros de distância até ao centro da cidade ficam, em hora de ponta, a umas imensas duas horas de caminho. Por isso, Talatona tornou-se mais um refúgio de fim-de-semana para as classes altas.

"Há pessoas que chegam a comprar duas casas de uma só vez", conta o vendedor. "Há dois meses, um membro do Governo, com 40 e poucos anos, entrou e disse que queria comprar duas moradias em Talatona." Requisitos, só dois: que cada uma tivesse pelo menos "duas vagas de estacionamento" e que, juntas, não custassem mais de 2 milhões de dólares. Ou seja, o cliente tinha cerca de 1,5 milhões de euros para gastar. Viu três ou quatro empreendimentos e escolheu duas moradias V3 no mesmo condomínio. Pagou 1,1 milhões de euros. Sem regatear. Geralmente, a única maneira de se conseguir fazer baixar o preço é pagar a pronto. "Acontece poucas vezes, mas acontece", afirma o representante imobiliário.

As festas milionárias, as listas de convidados e as viagens em aviões privados
Na véspera do evento, dois dias antes da última Páscoa, o convidado recebeu um telefonema: era para lhe comunicar a hora a que deveria estar no aeroporto, no dia seguinte. Lá o esperava, e a outras nove personalidades VIP, o Falcon privado do organizador da festa. O voo de uma hora de Luanda ao Lubango passou depressa, com a ajuda dos canapés e do champanhe Moët & Chandon servidos pela assistente de bordo. O aparelho repetiu a viagem algumas vezes, mas muitos dos convidados seguiram de Luanda nos próprios aviões privados. À chegada tinham à espera vários carros, com motorista, que os conduziram ao hotel, propriedade da família anfitriã, onde ficaram a dormir.

A comemoração (os 30 anos do neto do milionário) só estava marcada para o dia seguinte. O grande banquete, nos jardins do hotel, juntou cerca de 800 pessoas. "Um bufê riquíssimo, com champanhe a acompanhar, claro, e uma das maiores cantoras de Luanda a actuar durante duas horas e meia para as pessoas dançarem...", conta à SÁBADO um convidado que prefere manter o anonimato. Ele, como outros, ainda dormiu mais uma noite no hotel. E no dia a seguir voltou a viajar no Falcon para Luanda. "Tenho a certeza de que aquela festa não ficou por menos de 700 mil euros."

É muito provável que sim. "Os angolanos de elite viajam muito, sabem o que é bom e investem o que for preciso para a sua satisfação", explica Karina Barbosa, dona da STEP, empresa de produção de eventos. Além disso, adoram festejar. Qualquer motivo é bom para reunir os amigos. Além dos casamentos, aproveitam os aniversários de todos os membros da família para dar festas monumentais. A começar pelos filhos: "Até aos 10 anos, quando as crianças já começam a querer comemorar de outra maneira, os pais organizam-lhes sempre festas a sério", conta Karina Barbosa. Normalmente usam os jardins de casa e contratam catering com bar, mesas e cadeiras, DJ e decoração (balões que forram paredes inteiras ou formam corredores em arco e muito material temático da personagem de animação escolhida). "Agora também está na moda contratarem animadores fantasiados, pinturas faciais, parque infantil, máquina de pipocas e de algodão-doce, carrinho de gelados...", adianta a produtora. Entre crianças (que depressa vão dormir) e adultos (que fazem a festa pela noite dentro), 100 convidados é um número absolutamente normal. E é normal que estes festejos apareçam nas páginas da Caras de Angola. Como os casamentos, claro.

Ainda há poucos meses, o casamento de um deputado com uma sobrinha do Presidente da República fez capa da revista e foi considerado o evento do ano. Com 1.200 pessoas, nos Jardins da Cidade Alta, que pertencem ao palácio presidencial e só são acessíveis a membros do Governo ou do parlamento, até as cadeiras foram feitas propositadamente e enviadas de Portugal. As centenas de metros quadrados de gravilha do gigantesco jardim foram alcatifadas, o bolo desceu numa plataforma suspensa do tecto e os guardanapos estavam bordados com o monograma dos noivos. O bufê (em Angola, por mais chique que seja o evento, não há serviço de mesa) teve pelo menos 10 pratos quentes, entre os típicos angolanos, como funge e moamba, e os internacionais, como bacalhau com natas e arroz de pato. Serviu--se champanhe Moët & Chandon, o que, em Luanda, é vulgar. E houve lagosta, mas isso, em Angola, também é vulgar.

Uma tendência é contratar-se um artista angolano de topo para animar as festas. Nesta houve quatro: "Cada um cantou duas ou três músicas, antes e depois do jantar, no palco que estava montado... Ah, e a apresentar estiveram duas figuras da televisão e da rádio", conta um convidado que não quer dar o nome. Último pormenor: o brinde dado pelos noivos aos convidados VIP (leia-se membros do Governo) foram relógios Rolex. Ofereceram pelo menos 10.

Todos os casamentos de elite tentam impressionar. "Só em flores, pode gastar-se 7 mil euros; o aluguer do espaço pode chegar aos 17 mil", revela a organizadora de eventos Karina Barbosa. "Um casamento da alta sociedade fica facilmente em meio milhão de dólares. Mas também pode ficar num milhão."

Nessas contas não entram outras despesas, como o vestido de noiva e o fato do noivo, normalmente comprados no estrangeiro. As noivas escolhem uma cidade (portuguesas ou brasileiras são preferidas por causa da língua) e viajam com a mãe ou uma amiga. Escolhem o vestido e voltam lá pelo menos uma vez de propósito para a prova. Fazem-no porque a oferta em Luanda é limitada e porque procuram originalidade. "Não noto nas minhas clientes de lá preocupação nenhuma com poupança", revela à SÁBADO o estilista português Augustus, que tem ateliê na cidade: "Elas querem é bom, bonito e diferente." Em Fevereiro, para um casamento, ele fez o vestido da noiva, e outros 16, para convidadas.

Os restaurantes da moda, as garrafas de champanhe e as contas exorbitantes
O mais impressionante é que a exorbitância, em Luanda, não é esporádica, mas diária. "Para uma família com dois adultos e uma criança conte, no mínimo, com despesas mensais de supermercado de 2.250 dólares [1.600 euros]", avisa Hermínio Santos, no livro Trabalhar em Angola. Na capital do país que ocupa o 146.º lugar, em 182 nações, no Índice de Desenvolvimento Humano, tudo custa facilmente o dobro ou o triplo do que em Lisboa. A guerra civil acabou com a agricultura, destruindo campos e provocando a fuga da mão-de-obra agrícola para as cidades. O mesmo para grande parte da indústria. E, assim, esta potência petrolífera e diamantífera que o FMI prevê que cresça 7,5% este ano (e onde o salário mínimo é de 65 euros) tem de importar a esmagadora maioria de bens de consumo, mesmo os mais básicos.

Comer fora é um luxo. Em qualquer restaurante considerado bom, a conta fica nos 70 euros. Nos de topo supera frequentemente os 100. Sempre por pessoa. Para a elite, são preços normais. À sexta e ao sábado não se consegue jantar sem reserva prévia de dois ou três dias. O restaurante da moda chama-se Oon.dah e abriu há nove meses. Isabel dos Santos, a filha do Presidente, é uma das sócias. Todos elogiam a decoração, o requinte, a ementa e outra coisa que faz a diferença. "O serviço é como não há em Angola. Eles investiram muito na formação do pessoal. Em Luanda, quando nos sentamos num restaurante já sabemos que vamos ter de esperar para tudo, no Oon.dah o serviço é rápido e bom", explica Solange Pitta Groz, gestora num projecto que vai entrar no mercado angolano dentro de meses. Há sushi bar, mas o prato mais emblemático é o bife wagyu (a carne mais conceituada do mundo). Custa cerca de 45 euros. Com entradas, vinho e sobremesa, 100 euros por pessoa é o preço de uma refeição moderada.

O restaurante mais caro de Luanda fica no primeiro e único hotel de cinco estrelas da cidade, o Hotel de Convenções de Talatona. O próprio director do La Piazza del Forno assume que "alguns preços praticados cá não são acessíveis a toda a gente". Almoçam e jantam lá sobretudo "membros e ex-membros do Governo, administradores de grandes empresas, presidentes de bancos...", adianta Bruno Gonçalves. Para uma refeição mais privada, há um recanto com capacidade até 12 pessoas que se pode fechar com portas de correr - é requisitado "bastantes vezes". Com risotto e massa a quase 40 euros e pizzas que podem ser ainda mais caras, a média por cabeça supera facilmente os 100 euros. Claro que muitas refeições ficam acima disso - bastante acima. Um vinho Pêra-Manca (que em Lisboa, num bom restaurante, raramente ultrapassa os 200 euros) custa 630 euros. "Saem facilmente umas cinco garrafas por mês", revela o director do espaço. Por isso, nenhum empregado se surpreende quando entrega uma conta de 350 ou mesmo 700 euros: "Acontece de vez em quando."

Outro espaço preferencial para as classes altas fica na ilha de Luanda. O restaurante /bar/discoteca Chill Out atrai executivos e vedetas da sociedade, sobretudo à sexta-feira à noite - ao sábado, grande parte da elite já está nas suas casas de fim-de-semana. De dois em dois meses há uma festa temática, em cuja preparação e decoração o estabelecimento pode gastar 70 mil euros, com DJs internacionais. 

A entrada custa 70 euros e dá direito a bar aberto. Os 1.500 convites (chamam-lhes assim, apesar de serem pagos) esgotam-se pelo menos dois dias antes. Mas todos os fins-de-semana a casa enche. O acesso à zona VIP faz-se por convite ou com a compra de uma garrafa - 100 euros a mais barata, de whisky. "Mas bebem mais champanhe", afirma o dono, Luís Castilho. Sobretudo Moët & Chandon, que custa 180 euros. Mas também há Cristal, por 850 euros. "Numa sexta-feira podemos vender 10 garrafas [de Cristal]", revela o responsável pela discoteca. "Há pessoas que abrem 10 ou 15. Temos clientes que gastam muito dinheiro..."

Os carros de luxo, os iates para o fim-de-semana e o hotel de cinco estrelas
"Há miúdos que têm 7 mil euros para gastar numa noite, nas discotecas, em bebidas e muito champanhe para todos os amigos. E não é um caso ou dois, é corrente", afirma à SÁBADO uma angolana que prefere não se identificar. "E vê-se centenas de adolescentes de 18 anos com grandes carros."

Nas ruas da cidade, por entre os modelos antigos e gastos da maioria da população, circulam SUVs e carros todo-o-terreno de luxo: BMW X6, Porsche Cayenne e Range Rover são dos mais frequentes. Chegam sobretudo do Dubai porque, como em tudo o resto, também os carros são mais caros em Luanda. Por exemplo: o BMW X6, que em Portugal se vende a partir dos 86.600 euros, em Luanda começa nos 116.500.

Desde o fim do ano passado, começaram também a ver-se muitos BMW 535i Executive, os novos carros dos deputados. De acordo com o jornal angolano O País, a Assembleia Nacional importou 210 carros. A preços de Portugal, são, no mínimo, 15 milhões de euros. Todos os automóveis são conduzidos por motoristas - uma categoria profissional por muitos considerada indispensável em Luanda, devido aos insuportáveis e constantes engarrafamentos. Por causa de outro incontornável problema nesta cidade com mais de quatro milhões de habitantes, a extrema falta de lugares de estacionamento, há quem compre uma mota. "Eu conheço quem vá trabalhar, de fato e gravata, de mota com motorista!", conta Solange Pitta Groz.

Apesar do boom de Talatona, o Mussulo continua a ser o destino mais luxuoso, com grandes vivendas à beira-mar, onde a elite gosta de receber pequenos grupos de amigos em jantares discretos. Todos chegam nos seus iates - bons e luxuosos, mas não demasiado grandes. "Têm de ser práticos, por causa dos baixios do Mussulo. Eles usam-nos sobretudo para a travessia, para pescar ou dar umas voltas de sky aquático", explica Luís Castilho.

Mas há quem se meta no carro e faça apenas alguns quilómetros até ao único hotel de cinco estrelas da cidade. "Temos clientes que moram aqui em Luanda e que cá vêm passar o fim-de-semana, para usufruir dos nossos serviços, restaurantes, piscina...", conta à SÁBADO José Carlos Gomes, do Hotel de Convenções de Talatona. O quarto mais barato custa 422 euros. "Mas já pediram a suíte presidencial, que custa mais de 2 mil euros", revela o relações-públicas. São membros do Governo, directores de empresas "ou simplesmente pessoas que não fazem nada: vivem de rendimentos".

Em aviões privados, os destinos podem ser mais longínquos. "De vez em quando vamos num grupo de cerca de 10 pessoas no Falcon de um casal nosso amigo para a casa deles em Saint-Tropez, França", conta com naturalidade o filho de um grande empresário. Todos viajam muito, por todo o mundo, ficando nos melhores hotéis. Em Lisboa, preferem o Ritz e o Sheraton. É para lá que mandam levar as compras que fazem nas melhores lojas da Av. da Liberdade, da Louis Vuitton à Fashion Clinic, onde chegam de Ferrari, Aston Martin e até Rolls-Royce e podem gastar sem hesitar milhares de euros de uma só vez. Apreciam muito peças de desfile, porque são únicas. Regressam sempre a Luanda com as malas carregadas: "Porque como lá não há muita oferta e as pessoas não gostam de andar com coisas que outras possam ter, compram quando estão no estrangeiro, mesmo que não precisem para o imediato", explica Karina Barbosa, da STEP.

A preocupação com a diferença é uma constante. "As minhas clientes de lá não ligam ao pronto-a-vestir. Querem tudo feito à medida, mesmo para o dia-a-dia", conta Augustus. "São ministras, esposas de ministros, executivas de topo, directoras de empresas que têm bom gosto e que querem roupa exclusiva, mesmo para trabalhar."

Em Luanda só há três lojas internacionais: Boutique dos Relógios, Lacoste e Hugo Boss. Na Boss há um fenómeno de vendas: o cliente vai à loja, percebe quais são os seus tamanhos e depois passa a telefonar para encomendar três, quatro, cinco ou mais fatos completos de cada vez, para entrega em casa. Já em Lisboa preferem a Boss Selection, por ter produtos mais exclusivos (e diferentes) dos que há lá. "Muitas vezes encomendam através dos concierges dos hotéis, até por motivos de privacidade, e sempre em grandes quantidades", conta Margarida Peres, directora de marketing da marca em Portugal: "Já houve um cliente que gastou 50 mil euros de uma vez."

Fonte:  Isabel Lacerda, Revista "Sábado", de 18 de agosto de 2011

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