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Luiz Inácio Lula da Silva,
José Dirceu e Dilma Rousseff durante abertura do 4º Congresso Nacional do PT.
Foto: Sergio Lima/Folhapress
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Valmir Azevedo Pereira
No século passado tivemos uma
série de Congressos, Reuniões e Encontros ideológico-políticos, onde foram
deliberados, aprovados e impingidos no cocuruto de milhares de cidadãos,
normas, leis, condutas, procedimentos e outras decisões que desgraçaram a vida
de incautos, de coniventes, de distraídos e de inocentes úteis.
Quem não ouviu falar das
Internacionais? Dos grandiosos Congressos Comunistas, Marxistas, Leninistas,
Trotskistas? Desde o Congresso de fundação da III Internacional que ficou
conhecida como Internacional Comunista (IC ou Komintern) em março de 1919, os
encontros se sucederam, o II Congresso, em jun/jul de 1920, o V em jul/ago de
1924, e assim, os predestinados em
sucessivos e apoteóticos conclaves dos cardeais
do comunismo tentaram mostrar aos beócios,
o caminho para o governo universal e a trilha escabrosa para o paraíso na
terra.
Em todos eles, o mesmo
diapasão, a estridente cantilena de “como
somos sabidos, e de como eles são idiotas”. Por detrás, uma clara ambição
pelo poder, acobertados pelo delírio de serem os donos da verdade.
Em altos brados se ofereciam
para salvar a humanidade e colocá-la nos trilhos, sob o seu comando, é claro.
Como deixamos, promoveram-se à
nossa consciência.
Alvissaras, tivemos o 4º Congresso do PT. Sem novidades no front,
mais poderes para eles, mais limitações para os outros. As velhas e repetidas
cantilenas. Assim, será no 5º, no 6º...
Para a nossa sorte, reuniram-se
os sábios da terra, no Brasil. E do
alto de sua sapiência, decidiram como será o nosso futuro, como agiremos e a
que deuses cultuaremos.
Ainda bem, pois muitos de nós
nem sabe ir ao banheiro sem urinar na tampa do vaso.
Impávidos, colossais,
magnânimos, os filósofos, os justiceiros, os acima da lei deliberaram e
decidiram, e agora cumpra-se. A reunião no Olimpo foi supimpa.
O PT já realizou vários
convescotes, o 1º, o 2º, o 3º, todos da mais relevante importância, mas o 4º,
com a presença do suprassumo do triunvirato nacional; um ex-presidente, uma
presidente, e um terceiro que não foi por ter escorregado numa casca de banana
(alguém duvida que o Dirceu seria?), ficará marcado na história do partido, e
deste País.
Este foi o Congresso do vai ou racha. Muitos petistas já estavam
cheios com o tal de paz e amor, e
exigiam atitudes mais drásticas, demonstrado claramente na base do “nós estamos no poder, e vocês têm que
aguentar”. Agora é atropelar umas pestes que teimam em obstruir o nosso caminho
e prejudicam a nossa santa missão.
É como se uma raça superior de
alienígenas inteligentíssimos, vinda
de uma galáxia distante, cansada de ver as besteiradas
dos terráqueos, resolvesse assumir o comando da gentalha, e dar um basta nas suas inconsequências.
Agora, ao que parece, vamos entrar nos eixos.
Persiste a dúvida quem descerá
dos céus portando a tábua das novas
regras, tal qual ocorreu nos Dez Mandamentos, e se o Congresso de notáveis que nos representam, reunidos
acatará as determinações dos iluminados, e
a coisa será publicada no Diário
Oficial.
Quem sabe? Só o tempo dirá,
embora os céticos como nós acreditem que é uma questão de tempo.
Por ora, aguardemos e oremos.
Já engolimos a Comissão da Verdade, o controle da mídia... e breve, sem choro
nem vela, teremos o PNDH 3, enfiado “in
totum”, até a pleura.
Título e Texto: Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca
Azevedo Pereira, Brasília, DF, 06 de setembro de 2011
Edição: JP
Versão final do 4º Congresso do PT em pdf, clique aqui
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