Os quarenta ministérios não
servem ao país, mas sim aos interesses de políticos profissionais bandidos para
a contrapartida de sustentação de uma base partidária espúria que se
transformou em lacaio de um projeto de poder civil fascista para controlar a
corruptocracia em que o país foi transformado pela Fraude da Abertura
Democrática.
Já são 40 ministérios. Por que não dizer 40 focos de corrupção e
prevaricação regiamente pagos pela sociedade mais estúpida do planeta? Já são
centenas de casos de corrupção, a maioria descarados, e os restantes camuflados
no submundo mais sórdido possível, o da política prostituída.
Que ninguém se engane, mas a
queda de ministros está muito mais para evitar uma ruptura da sociedade que é
feita de palhaça e imbecil todos os dias, do que uma postura que tenha como
objetivo principal moralizar o poder público. A idéia é coibir o excesso de
roubos descuidados, pois os “desvios de conduta marginal” devem ser tratados
para que o roubo continue maior e mais sólido.
Enquanto as Forças Armadas,
transformadas em servidoras de desgovernos corruptos, junto com a Polícia
Civil, a Polícia Militar e a Polícia Federal invadem a Favela da Rocinha para
expulsar, prender ou matar as vítimas da exclusão social provocada pela Fraude
da Abertura Democrática, Brasília, o bunker da corrupção nacional desenfreada,
vive em berço esplêndido, regada sem limites pelos produtos e subprodutos da
extorsão fiscal e pelo dinheiro roubado dos contribuintes.
A justiça do país está
claramente dividida em duas bandas.
A banda boa luta com a força
das leis contra bandidos e traficantes – mesmo provocando o assassinato de
policiais e juízes que acabam vivendo como condenados em uma “prisão familiar”
para reduzirem o risco de perderem suas vidas –, sendo o sucesso dessa banda
apenas parcial, pois muitos bandidos se safam devido à síndrome das propinas,
que fazem também a riqueza de agentes da lei ou, então, complementam suas
rendas familiares formais, que não permite permanências somente no contracheque
para aqueles que são pagos para defender a sociedade, mas que também precisam
oferecer um mínimo de dignidade para suas famílias.
Os “bicos” legais ou
criminosos viram rotina obrigatória para esses. Nesta semana um amigo foi
solicitado a dar R$20,00 (!) a um policial militar para que continuasse viagem
com seu carro em situação irregular. Deixou de ser meu amigo, pois essa é uma
das sementes que gera a impunidade dos policiais-bandidos.
O cara que era meu
amigo vai continuar corrompendo e desrespeitando as leis e o policial vai
continuar aceitando o suborno que transforma policiais em bandidos.
A banda podre da justiça, por
incrível que possa parecer, tem suas existências motivadas pela criminosa
postura dos Tribunais Superiores, que garantem a impunidade dos chefes das
gangs da corrupção por artifícios legais e pela falta de caráter e vergonha dos
que tinham que respeitar a sociedade que lhes sustentam, e lutar para que as
leis sejam cumpridas e a vergonhosa impunidade continue sendo a marca de nossa
justiça, e não para virarem lacaios de quem os indica para os cargos que
ocupam. A toga está, cada vez mais, virando um símbolo de prostituição da
justiça.
Nenhum presidente tem
qualquer condição de acompanhar 40 subordinados diretos, isso resultando em um
processo de delegação política para uma base burocrática criada dentro de um
covil de bandidos, com o agravante dos desvios de conduta “nunca” chegarem ao
seu conhecimento, à exceção daqueles denunciados pelo jornalismo que ainda não
se vendeu ao covil de bandidos.
Na prática, é o “escritório”
da Casa Civil – já denunciado várias vezes como um antro de corrupção,
tráfico de influência e cúmplice da presidência no pior dos sentidos – que
acaba fazendo a ligação entre a maioria dos ministérios e a presidente que,
algumas vezes, assume o papel do bobo da corte corrupta do Reino do Paraíso da
Patifaria. Temos o exemplo da própria presidente, que foi chefe da Casa Civil
de seu antecessor, e que assim mesmo aceitou que seu ministério fosse formado
por interferência direta deste. O resultado deste conluio, estamos “agora”
tomando conhecimento. Vamos dar um desconto, a presidente “não sabia da
podridão dos ministros que teve que nomear”. Fala sério!
O Poder Público, da forma
como está estruturado, já perdeu a razão de sua existência, pois foi
transformado pelos canalhas governantes e seus cúmplices no maior empregador de
vagabundos, corruptos, patifes, pulhas e prevaricadores.
A honestidade, a dignidade, e
a ética, enfim o respeito ao contribuinte, representam valores quase extintos
no Poder Público; quem os tenta preservar é perseguido ou fica na geladeira de
uma carreira sem futuro.
Somos testemunha do esforço de
gente que passa anos estudando para passar em um concurso público e depois ser
obrigado a conviver com os canalhas da corrupção sem reclamar e, muitas vezes,
obrigado a serem cúmplices. Esse é o modelo de Poder Público gerado pela
Fraude da Abertura Democrática.
A gang dos 41 não mora na
Rocinha e não vai ser presa apesar de todo o dinheiro que roubou ter sido a
causa de centenas de mortes que ocorrem pela falência dos sistemas de saúde,
educação, segurança e saneamento.
Esses pulhas continuam e
continuarão livres, leves e soltos e seus atos, como bem disse um canalha, já
virou piada nos salões onde ocorrem as orgias da corrupção com os produtos dos
roubos dos contribuintes.
Uma sociedade que permanece
omissa diante da transformação do país no Paraíso da Patifaria somente pode ser
qualificada como uma sociedade com mania de estupidez, além de se
mostrar absolutamente covarde.
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