sábado, 11 de fevereiro de 2012

Diga lá, "Seu" Jerónimo, quanto custou a festa?

Foto: Nuno Ferreira/Público
O Partido Comunista Português e o Bloco de Esquerda colocaram, graças a uma eficiente logística, TODOS os seus militantes e eleitores (de Portugal continental)  no Terreiro do Paço, em Lisboa. Ladinos como são convocaram a manifestação para o mesmo local em Lisboa, pois se as manifestações tivessem sido convocadas para as principais cidades de Portugal, sei não, por mais disciplinados que sejam os miltantes de um e outro partido... os dirigentes não quiseram correr o risco, percebe? Aí, toca de montar uma operação para trazer todo o mundo a Lisboa. E todos vieram, claro! Quem não gostaria de vir a Lisboa num lindo e ensolarado sábado e tirar bonitas fotos da bela praça do Terreiro do Paço, hein? Quem, quem? De graça até injeção na testa, meu!
Agora, será que o Sr. Aménio vai prestar contas do que foi gasto aos camaradas do Comitê Central do Partido Comunista Português?
Será que o vestal Jerónimo vai dar "explicações" na Assembleia, ele que tanto gosta de as pedir??

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5 comentários:

  1. De Anônimo no blogue D"SUL:
    300.000?! Vamos lá ver: tendo a Praça do Comércio cerca de 36.000 m2 e colocando 5 pessoas em cada metro quadrado, daria cerca de 180.000 pessoas. Como a praça não estava cheia (ao contrário de uma célebre Manif de 1975 com Sá Carneiro, Mário Soares e Pinheiro de Azevedo) visto que pouca gente havia junto ao rio, o trânsito circulava também junto ao rio, a zona da esplanada que existe no lado sul estava vedada a manifestantes e as ruas que desembocam na praça também não tinham grandes concentrações de pessoas (aí circulava-se a pé muito bem - Rua Augusta, Rua do Ouro, Rua da Alfândega e Rua do Ccomércio) não percebo como contaram 300.000 pesoas na manif. É só fazer contas, como dizia o outro. Mas este é um mau hábito dos portugueses - não sabem fazer contas e empolam tudo. No máximo estavam lá 140 ou 150.000 pessoas.

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  2. É normal o empolamento. Afinal, o PCP acha-se o único defensor dos fracos e oprimidos!

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  3. O Povo tem sempre razão "Quem não chora não mama"

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