Portugal emitiu ontem três mil milhões de euros de dívida pública a 10
anos. A procura mais do que triplicou a oferta, mas a taxa de juro ficou pelos
5,6%, o que sendo bom para um país que durante dois anos não conseguiu fazer
uma emissão do género, fica longe dos 4,2% obtidos pela Irlanda há cerca de
dois meses.

O certo é que, segundo os
dados oficiais, 86% dos investidores que compraram nesta emissão são
estrangeiros, 5% dos quais bancos centrais e 12% fundos de pensões e companhias
de seguros. Também a origem dos investidores foi mais diversificada, com países
da Escandinávia a estarem presentes na operação.
Não é, no entanto, tempo para
embandeirar em arco, como disse o governador do Banco de Portugal e as agências
de ‘rating' Moody's e Fitch, por entenderem que a economia portuguesa ainda
enfrenta muitos desafios e o sucesso desta operação não significa que Portugal
tenha já acesso pleno ao mercado primário de dívida pública. Para os cidadãos e
para as empresas esta é uma operação que vem acender alguma esperança quanto ao
relançamento da economia e do emprego, uma vez que se espera que o crédito às
empresas possa, a partir de agora, fluir melhor dos bancos para as empresas e a
taxas de juro mais baixas do que aquelas que têm vindo a ser praticadas para a
maioria das empresas.
Afinal, este foi apenas mais
um passo, ainda que muito importante.
Título e Texto: Diário Económico, 08-05-2013
versus , Luanda | 08/05/13
09:32
Na Irlanda, remam todos para o mesmo lado, por cá a oposição parece
querer ver o país de rastos, para dizerem que tinham razão. Uma tristeza, se o
Governo é mau, a oposição é muito pior.
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