segunda-feira, 6 de setembro de 2021

A obrigação de ser esquerdista

FratresInUnum.com

O ódio do clero esquerdista contra os católicos conservadores já ultrapassou o limite do escândalo e tornou-se perseguição fanática. O monopólio do microfone é o meio pelo qual bispos e padres petistas destilam toda a sua intolerância sobre o povo em pleno altar. Hoje é quase insuportável ir a certas igrejas ou escutar determinados sermões: o clássico isentismo clerical deu lugar à mais escancarada propaganda política.

Pelas redes sociais, leigos são atacados por padres que, em seu descontrole, perdem completamente a compostura e passam à explícita hostilização, ao ódio declarado.

Fenômenos de histeria podem ser facilmente observados através das reações de pânico que certos eclesiásticos demonstram em relação à pessoa do presidente da república. O respeito que tanto se pedia a quem “democraticamente eleito” foi sepultado nos tempos de Dilma Rousseff. Os únicos poderes que merecem proteção são o legislativo e o judicionário – ao executivo, a agressão é livre. Implicância infantil e raivosa, publicamente declarada, muitas vezes gratuita, reproduzindo falsificações da mídia e de toda a esquerda pirracenta.

Quem não sabe que os esquerdistas não admitem que ninguém esteja no poder, exceto eles? Os gritos de “fora Temer” antecederam muito ao “ele não”. Trata-se de birra pura e simples, mas que se tornou totalmente descontrolada, acelerada pelo ódio e também pelo medo.

O católico que defende os valores cristãos não se sente representado justamente por aqueles que se opõem a esses valores de maneira explícita. Como é possível concordar com políticos que defendem agendas incompatíveis com o catolicismo? Bolsonaro está longe de ser um presidente perfeito, mas é inegável que, dos que aí estão, desagrada e muito o establishment. O clero progressista finge que os partidos de esquerda são cristãos e os defende como se fossem arautos de uma nova cristandade.

Enquanto isso, os católicos permanecem desorientados e envergonhados. Padres e bispos de boa orientação permanecem inibidos, ao passo que os seus colegas comunistas difundem a ideologia do partidão a peito aberto, sem nenhum escrúpulo ou vergonha.

Massacrados, aturdidos, vexados, os católicos não se sentem representados pela sua própria religião e são recebidos de braços abertos por pastores pentecostais, com os quais compartilham a mesma cosmovisão. É preciso ser adivinho para perceber onde tudo isso vai terminar?

A Igreja de partido único, que adotou como único dogma a infalibilidade esquerdista, está perdendo completamente a sua credibilidade e, pela sua inflexibilidade, também está perdendo os fiéis.

Virou obrigatório ser esquerdista na Igreja Católica do Brasil. Não se admite a mínima variação à direita. E, na dúvida, os pastores não duvidam em sacrificar os fiéis. Todos são obrigados a engolir esquerdismo por todos os lados e professar os valores de esquerda de maneira explícita para ter aceitação e uma vida pacífica. O simples silêncio não basta, muito menos se tolera a militância oposta. É preciso pregar à esquerda, militar à esquerda, defender as bandeiras à esquerda para não ser cancelado por padres e bispos.

Obviamente, o cancelamento não se dá de maneira tão ideologicamente direta. Para justificá-lo, é preciso antes identificar mentirosamente o direitismo com o extremismo, com o nazismo, com o fascismo, com o supremacismo, com o racismo etc., para, então, tornar óbvio que é necessário fazer uma lavagem cerebral em quem pense diferente deles, ainda que os verdadeiros autoritários e ditadores estejam do lado que eles mesmos defendem.

O delírio dessas mentes chega a ser espetaculoso. Como podem inverter de tal modo a percepção da realidade? De certo modo, os bons e perseverantes fiéis compreendem que estes senhores são vítimas de algum tipo de psicopatologia e que não conseguem perceber as coisas de maneira diferente, que sofrem muito por causa dos monstros que eles mesmos concebem em sua imaginação celerada e que suas reações de ódio são profundamente agravadas pelo estímulo que atualmente recebem de autoridades na Igreja que pensam como eles e legitimam e até respaldam a sua reação histérica.

Contudo, é doloroso demais vermos um espetáculo tão desolador. O povo brasileiro entende muito bem o que está acontecendo, quem são os verdadeiros autoritários, onde está havendo abuso de poder e demanda uma reação pontual contra tais atrocidades. Enquanto isso, os seus pastores celerados se colocam ao lado dessa elite maligna e se posicionam justamente contra o povo e os pobres, fazendo com que eles tenham de apanhar dos dois lados.

Como foi possível chegarmos a este ponto? Foram décadas de doutrinação marxista nos seminários e congregações religiosas, décadas de lavagem cerebral no clero. Como prospectava Gramsci, a revolução cultural conseguiu transformar o marxismo num poder onipresente, que condiciona todo o modo de pensar. Mesmo que o PT esteja publicamente destruído e o Lula não consiga mais sequer andar com tranquilidade no nordeste, o petismo igrejeiro continua em pé, pois é fruto do fanatismo religioso e da manipulação emocional e psicológica.

Quando teremos o dia de independência da Igreja Católica no Brasil? Não sabemos. Mas, até lá, precisamos continuar firmes, pois o mal está intimamente instalado nas mentes dos nossos líderes e teremos de ser fortes para suportarmos o fardo de sermos odiados, como dizia Nosso Senhor, pelos nossos próprios pais.

Título, Imagem e Texto: FratresInUnum.com, 6-9-2021

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