Segundo Arlene Ferrari, a farmacêutica anglo-sueca não a procurou para prestar esclarecimentos
Edilson Salgueiro
O advogado Bruno Graf, de 28 anos, morreu em virtude de efeitos colaterais provocados pela vacina contra a covid-19 da AstraZeneca. É o que afirma Arlene Ferrari Graf, em entrevista concedida ao programa Os Pingos nos Is, da rádio Jovem Pan, exibido nesta sexta-feira, 7.
“Um exame constatou o nexo
causal entre o óbito e a vacinação”, salientou a mãe de Bruno. “Quando isso
ocorreu, fiz um alerta em todas minhas redes sociais. Como resposta, obtive
inúmeros relatos de casos semelhantes em diversos lugares do Brasil.”
A censura
Arlene explica que, depois da
morte do filho, passou a usar a internet para informar as pessoas sobre os
riscos das reações adversas dos imunizantes. “Também queria que se indagassem
sobre a necessidade de inoculação por algo que tirou a vida do meu filho”,
acrescentou.
Como resultado, Arlene foi
censurada pelas big techs. “No Facebook, fui bloqueada diversas
vezes”, revelou. “Inicialmente, fui impedida de fazer postagens por 30 dias.
Então, criei uma segunda conta. Porém, fui novamente bloqueada. No Instagram,
as pessoas não conseguem marcar meu perfil.”
Depois das denúncias feitas por Arlene, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina tirou do ar o link de acesso ao documento público que cita o óbito de Bruno em decorrência de efeitos colaterais da vacina da AstraZeneca. “Ninguém conseguiu acessá-lo por alguns dias”, disse.
Na quinta-feira 6, foi a vez de o Twitter
censurar Arlene. “Minha conta foi derrubada”, lamentou. “Tinha
quase 30 mil seguidores. Era uma conta muito importante para mim, visto que as
pessoas me davam apoio. Além disso, contava os casos semelhantes aos do meu
filho.”
Perguntada se a AstraZeneca prestou esclarecimentos depois da morte de Bruno Graf, Arlene foi taxativa. “Não recebi apoio de nenhum fabricante de vacina, principalmente da AstraZeneca”, revelou.
Título e Texto: Edilson
Salgueiro, revista
Oeste, 7-1-2022, 21h08
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