Entre as vinte cidades do
mundo com mais bilionários, São Paulo foi classificada como a sexta posição nesse ranking super exclusivo.
Está à frente, por exemplo, de
cidades como Paris, Genebra, Los Angeles, Dubai, etc.
Nada mal para uma cidade que
se encontra no Brasil, país de imensos contrastes e de uma própria cidade com
deficiências crônicas como habitação, saneamento, segurança e recursos hídricos,
por exemplo, que a assolam neste momento.
Por falar no País, aqui também
se encontram os cinco pastores evangélicos milionários, com uma fortuna
estimada, segundo a revista Forbes, em um total de 1
bilhão e 500 milhões de dólares ou, como queiram, 3 bilhões e 500 milhões de
reais.
Pelo visto, Jesus de Nazaré continua
a render bons frutos e é um dos melhores investimentos, 2.000 anos depois.
Nada mal!, nada mal mesmo para
um país carente de tudo e com a economia indo de mal a pior.
São Paulo entra na famosa
lista com 36 milionários e o que mais chama a atenção nessa lista é que dentre
os oitos itens estatísticos, como idade, sexo, naturalidade, diploma
universitário, etc, um dos que se destaca, é aquele que relata de que nada
mais, nada menos do que 53% estão envolvidos com empresas públicas,
principalmente.
Ora, segundo as últimas e
diárias notícias, só o prejuízo com a Petrobras em desvios pela corrupção monta
a estratosféricos bilhões de dólares, e continua subindo.
Dentro do fundo de pensão Petros, em abril de 2014 foi constatado um rombo de 500 milhões de reais, e as perdas no fundo Postalis chegam a 370 milhões de reais.
Não é difícil constatar sinais
externos de riqueza, em nossas ruas e céus, com o aumento cada vez maior de
carros importados rodando em nossas cidades, aviões e helicópteros executivos
cruzando as nossas aerovias ou as despesas de brasileiros no exterior, que até
dezembro de 2014 e segundo o Banco Central chegarão a valores nunca antes
imaginados ou a quantia de US$ 80 milhões, traduzindo para o nosso Real, a
bagatela de 190 milhões em comprinhas e despesas pessoais.
Será que aqui existe alguma
relação de causa e efeito?
Porque é extremamente
interessante que as notícias sobre o assunto riqueza pessoal são cada vez mais
expostas, com sinais de riqueza sendo exteriorizados, exatamente no momento
econômico difícil que o país atravessa, em que 50% das empresas estão
inadimplentes, a indústria e o comércio retrocederam a níveis da década de 50,
com as associações comerciais, fazendo um prognóstico de que este natal
de 2014 será o pior em décadas.
E com todo esse cenário
negativo, estamos à frente de países notoriamente ricos ou pelo menos
economicamente estáveis como China, Suíça, França e Japão?
É mágica, ilusionismo, ou
ambos?
Título e Texto: José Manuel, ex-tripulante Varig,
19-09-2014
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