Nada mais natural do que a
absolvição da deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF), ameaçada de perder o
mandato, por falta de decoro parlamentar, após ser flagrada em um vídeo,
gravado em 2006, no qual "elazinha" aparece recebendo dinheiro do delator
do mensalão do DEM, Durval Barbosa. Quem acreditava na possibilidade da
condenação de Jaqueline Roriz, só pode ser daquele tipo de eleitor que continua
acreditando em Papai Noel.
Ora minha gente, a deputada
foi "julgada" por seus "pareceiros", que obviamente,
principalmente por conta da imensa maioria ter o rabo preso, tinham mesmo que
absolver a "pobrezinha", até mesmo para evitar que ela "botasse
a boca no trombone", e desse o nome dos outros "bois que comeram no
mesmo pasto, ou em pastos análogos.
Faça-me um favor! Uma
votaçãozinha mequetrefe como essa, feita a portas fechadas, exatamente para
evitar que os eleitores tomem conhecimento de quem apoiou a absolvição de
Jaqueline, é uma desavergonhada forma de manter o povo brasileiro enganado a
respeito da honestidade de seus representantes no Congresso. Fica a nítida
impressão de que o episódio pode ser comparado a uma fábula moderna, na qual bando
de raposas seria encarregado de julgar uma "raposinha", que teria
tido o "azar" de ser pega enquanto "roubava galinhas no
galinheiro".
Dá para, em uma situação
dessas, pensar em outro resultado que não a absolvição? A resposta é: NÃO!
Infelizmente, mais uma vez, deu a lógica!
Título, Imagem e Texto: Júlio Ferreira, Recife - PE
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