segunda-feira, 12 de setembro de 2011

As sete “maravilhas” da gastronomia portuguesa

Anteontem, sábado à noite, passou na RTP1 o programa que “elegeu” as 7 maravilhas da gastronomia portuguesa. Sei não, embora não conheça, nem de perto, todos os pratos da culinária portuguesa, nacional e/ou regional, acho que, como dizer?, alguns vencedores deveriam ter se mantido na lista dos finalistas, well

Os estrangeiros, com certeza estranharão um dos vencedores, na categoria “mariscos”, o… arroz de marisco (!?), meio vago, não? Aliás, foi arroz de marisco que jantei na Pensão “Gabriela, Cravo & Canela”, confecionado por Mme. RP.

Transcrevo abaixo a pequena matéria do jornal “Destak” que contém um link para a matéria de o “Público” mais detalhada. E fui procurar as imagens dos vencedores.

Alheira de Mirandela eleita maravilha gastronómica
Alheira de Mirandela, queijo Serra da Estrela, caldo verde, arroz de marisco, sardinha assada, leitão da Bairrada, pastel de Belém. São estas as sete maravilhas da gastronomia portuguesa, de acordo com a votação popular.

Por todo o país - cada prato ou produto candidato era identificado com uma região - as pessoas mobilizaram-se para votar nos 21 pratos que chegaram a finalistas, de uma escolha inicial de 70 seleccionados por um júri. Havia sete categorias - entradas, sopa, marisco, peixe, caça, carne e doces - representando dez regiões.

Na escolha final, só as entradas acabaram por ter dois representantes, com a alheira de Mirandela e o queijo da Serra. Houve, contudo, quem criticasse o facto de o queijo ter sido incluído nesta categoria, dado que o queijo da Serra da Estrela não deve ser comido como entrada.

Segundo o Público, houve também críticas ao facto de o pastel de Belém ter sido aceite como candidato por se tratar de uma marca comercial e não de um tipo de doce que possa ser feito em diferentes locais, como o pastel de nata. Dentro da categoria dos doces não ficaram entre os vencedores o pudim Abade de Priscos e os pastéis de Tentúgal.

Outros pratos que não chegaram à lista final foram o xerém com conquilhas do Algarve, as amêijoas à Bulhão Pato, o pastel de bacalhau, o coelho à caçador de Porto Santo, a perdiz de escabeche, a chanfana, as tripas à moda do Porto, o bacalhau à Gomes de Sá, e o polvo assado dos Açores.
Texto: Destak, 11-09-2011

Vamos às fotos:
Alheira de Mirandela. A foto retirei daqui

Caldo verde, foto: AD
Leitão à Bairrada, foto: Adrião
Pastéis de Belém, foto: Sergio PT
Arroz de Marisco, foto: Cayetano Delgado
Sardinhas assadas, foto: DR
Queijo da Serra (da Estrela), foto: Maria João de Almeida
Edição: JP

8 comentários:

  1. Jim, mata o véio! Lembrei das sardinhas assadas em Lisboa. Já não lembro mais o nome do local. São vários restaurantes, alguma coisa parecida com a Feira de São Cristóvão!

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  2. Oi, VD!
    Certamente você deve estar se referindo à Feira Popular...

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  3. Lá mesmo, Feira Popular eram (são) as melhores sardinhas na brasa!

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  4. Pois, mas a Feira Popular (em Entrecampos) como a conhecemos nos pernoites em Lisboa, no século passado, fechou em 2003. Desconheço os motivos.

    Nowadays os lisboetas (e forasteiros) curtem (e comem) as sardinhadas nas festas dos Santos Populares, que acontecem em maio e junho nos bairros castiços de Lisboa, como Alfama.

    E lembre-se, sardinha boa é nos meses sem "R"...

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  5. 2003 foi o ano que me aposentei.
    Não sabia do fechamento da Feira nem que os meses sem R são os das melhores sardinhas. Valeu, Jim!

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  6. Ora, pois, o melhor prato da cozinha portuguesa, servido na feira, com mil perdões, e dezenas de data vênias, alertando que gosto muito de bacalhau e vieiras É:
    Tcahn , Tchan, tchan, tchan...
    AMENJOAS A BULHÃO PATO, com um príncipe bem gelado, respeitando as divergências...

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