Geraldo Almendra
Sempre ensinei a meus filhos
que o espelho do caráter, essencialmente, reflete a qualidade de seres humanos
que somos.
Essa imagem se forma sempre
que fazemos um juízo de valor sobre a prática dos mais básicos princípios que
deveríamos respeitar durante toda a nossa existência: nos nossos
relacionamentos interpessoais, na nossa união familiar, nas nossas relações com
os agentes diretos ou indiretos do poder público, dentro das empresas para as
quais trabalhamos ou para quem prestamos algum tipo de serviço.
O empreendedorismo, a
honestidade, a dignidade, a humildade, a honra e o patriotismo são dogmas que
deveriam de forma redundante ser aceitos sem questionamentos, pois representam
as bases fundamentais de uma sociedade que viva em harmonia com os princípios
de justiça social e do crescimento econômico que respeite as necessidades de
todas as classes sociais, sem o sistemático apelo para as práticas espúrias ou
desvios de conduta marcados pela corrupção e pela prevaricação visando o
benefício de poucos e a escravização do resto.
Não podem existir crimes mais
hediondos do que a corrupção e a prevaricação – faltar ao cumprimento do dever por interesse ou má-fé – em todos os
seus aspectos materiais, financeiros e pessoais, pois esses sórdidos desvios de
conduta adulteram os princípios que a sociedade ou as famílias dignas passam
para os seus filhos como diretrizes comportamentais para a correta formação das
futuras gerações.
O corrupto é um assassino
hediondo e desta forma deveria ser tratado pela Justiça – se essa merecesse
esse nome – e pela sociedade que acompanha de forma letárgica mais de 200
mortes por dia como consequência direta do desvio do dinheiro dos impostos que
deveria ser aplicado na saúde, na educação, no saneamento, e na segurança
pública em todos os seus aspectos.
Nada pode justificar o ato de corromper ou ser corrompido
independentemente do que estiver em jogo: um bom emprego, uma promoção, ou um
mais elevado status social, econômico ou político. Não pode haver relativismo
no que diz respeito à honestidade, a moralidade ou a ética, não podendo esse
relativismo espúrio ser a base para a formação das gerações futuras.
As crianças e os adolescentes
deveriam formar o seu caráter a partir dos exemplos de seus pais. Esses por sua
vez não poderiam permitir que os exemplos de desvios de conduta externos –
degeneração moral das relações públicas e privadas – tivessem, sobre seus
filhos, as influências suficientes para que possam prevalecer os sórdidos exemplos
de caminhos alternativos de vida pessoal, familiar ou profissional que todos os
dias são refletidos como exemplos ditados pelos esclarecidos canalhas e todos
os seus cúmplices.
Infelizmente os traços morais mais recentes da sociedade brasileira,
formados ao longo da Fraude da Abertura Democrática, têm conduzido o país para
o desfiladeiro da degeneração e do apodrecimento de suas relações públicas e
privadas.
Aqueles que deveriam dar o maior exemplo de probidade – os poderes da
República – estão imersos em um processo de deterioração de valores
absurdamente criminoso, destruindo as bases morais do nosso país, uma conclusão
cotidiana quando avaliamos o efeito cascata sobre a sociedade dos sórdidos
desvios de conduta da maioria dos que servem ao Estado de forma direta ou
indireta.
Mesmo as Forças Armadas que tinham até pouco tempo a admiração da
sociedade estão, graças a comandantes que deveriam se envergonhar de usar suas
fardas, se entregando às forças da corrupção financeira e moral dentro de suas
instituições.
Não há mais como negar que as
próximas gerações estão no caminho de transformar o país em uma sociedade totalmente
destituída de valores morais, éticos ou religiosos, mesmo porque a própria
fé na justiça dos homens e de Deus está sofrendo uma crescente desconfiança
pelas atitudes de absurda omissão da
Igreja Católica diante do apodrecimento de princípios por que passa nossa
sociedade.
Todas as pessoas deveriam
diariamente tentar ver o espelho do seu caráter para identificar na sua imagem
a vergonha pelas suas omissões, covardias ou cumplicidades com os genocidas
canalhas ignorantes ou esclarecidos que fizeram do nosso país, durante a Fraude
da Abertura Democrática, um Paraíso de Patifes e do poder público um Covil de
Bandidos.
O individualismo suicida já toma conta das atitudes e expectativas
daqueles que poderiam através de suas lideranças e posições sociais paralisar a
transformação do país em uma nação de esclarecidos canalhas, e os cúmplices,
ignorantes, ou não, se entregando como escravos desses, por força do suborno
assistencialista, moral ou financeiro.
Infelizmente a maioria das
classes dos empresários, dos artistas, dos jornalistas, dos estudantes
universitários, e dos comunicadores em todas as suas especialidades estão se
entregando de corpo e alma em uma luta pela omissão diante da
prevalência do mal, uma luta em que não sobrarão vitoriosos, mas apenas
perdedores vivendo em um país moralmente decadente, socialmente apodrecido e
economicamente atrasado.
Nesse trágico cenário social temos que enfatizar novamente que um país
com seu Poder Judiciário apodrecido e suas Forças Armadas humilhadas e
acovardadas não tem mais saída, a não ser tombar diante do fascismo ou do
comunismo que historicamente são responsáveis diretos pela morte de milhões de
cidadãos nos países que cometeram o grosseiro erro de deixa-los tomar conta do
poder político e econômico.
Os canalhas estão no poder e os omissos e covardes servis se comportam
como subalternos de uma extorsiva exploração de seus mais de cinco meses de
trabalho por ano para sustentar a ambição e as canalhices de todos esses pulhas
e seus cúmplices, gente desprezível que tomou conta do poder político no
Brasil.
Todos os dias, quando
levantarmos para mais um dia de escravidão a um Estado Fascista e
assistencialista, deveríamos refletir sobre nossa própria imagem no espelho do
nosso caráter e avaliar criticamente sobre o tipo de futuro que estamos
ajudando a construir para os nossos filhos e suas famílias.
Se essa atitude for honesta deveremos sentir uma profunda vergonha de
nossa covardia em não lutar nas ruas para livrar o país da liderança do mais
sórdido estelionatário da política de nossa história e de todos os seus
cúmplices, que transformaram o poder público em um Covil de Bandidos, alguns
muito famosos na fronteira da “inocência”, por força de um dos maiores
indicadores do apodrecimento de nossa Justiça, as decisões dos Tribunais
Superiores em defesa da impunidade de corruptos, prevaricadores, terroristas e
assassinos cúmplices dos desgovernos estelionatários da política representados
pelo PT e sua base aliada.
Título e Texto: Geraldo Almendra, 14-7-2012
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