domingo, 15 de julho de 2012

O que você vê quando se olha no espelho do seu caráter?

Geraldo Almendra

Sempre ensinei a meus filhos que o espelho do caráter, essencialmente, reflete a qualidade de seres humanos que somos.
Essa imagem se forma sempre que fazemos um juízo de valor sobre a prática dos mais básicos princípios que deveríamos respeitar durante toda a nossa existência: nos nossos relacionamentos interpessoais, na nossa união familiar, nas nossas relações com os agentes diretos ou indiretos do poder público, dentro das empresas para as quais trabalhamos ou para quem prestamos algum tipo de serviço.
O empreendedorismo, a honestidade, a dignidade, a humildade, a honra e o patriotismo são dogmas que deveriam de forma redundante ser aceitos sem questionamentos, pois representam as bases fundamentais de uma sociedade que viva em harmonia com os princípios de justiça social e do crescimento econômico que respeite as necessidades de todas as classes sociais, sem o sistemático apelo para as práticas espúrias ou desvios de conduta marcados pela corrupção e pela prevaricação visando o benefício de poucos e a escravização do resto.
Não podem existir crimes mais hediondos do que a corrupção e a prevaricação – faltar ao cumprimento do dever por interesse ou má-fé – em todos os seus aspectos materiais, financeiros e pessoais, pois esses sórdidos desvios de conduta adulteram os princípios que a sociedade ou as famílias dignas passam para os seus filhos como diretrizes comportamentais para a correta formação das futuras gerações.
O corrupto é um assassino hediondo e desta forma deveria ser tratado pela Justiça – se essa merecesse esse nome – e pela sociedade que acompanha de forma letárgica mais de 200 mortes por dia como consequência direta do desvio do dinheiro dos impostos que deveria ser aplicado na saúde, na educação, no saneamento, e na segurança pública em todos os seus aspectos.
Nada pode justificar o ato de corromper ou ser corrompido independentemente do que estiver em jogo: um bom emprego, uma promoção, ou um mais elevado status social, econômico ou político. Não pode haver relativismo no que diz respeito à honestidade, a moralidade ou a ética, não podendo esse relativismo espúrio ser a base para a formação das gerações futuras.
As crianças e os adolescentes deveriam formar o seu caráter a partir dos exemplos de seus pais. Esses por sua vez não poderiam permitir que os exemplos de desvios de conduta externos – degeneração moral das relações públicas e privadas – tivessem, sobre seus filhos, as influências suficientes para que possam prevalecer os sórdidos exemplos de caminhos alternativos de vida pessoal, familiar ou profissional que todos os dias são refletidos como exemplos ditados pelos esclarecidos canalhas e todos os seus cúmplices.
Infelizmente os traços morais mais recentes da sociedade brasileira, formados ao longo da Fraude da Abertura Democrática, têm conduzido o país para o desfiladeiro da degeneração e do apodrecimento de suas relações públicas e privadas.
Aqueles que deveriam dar o maior exemplo de probidade – os poderes da República – estão imersos em um processo de deterioração de valores absurdamente criminoso, destruindo as bases morais do nosso país, uma conclusão cotidiana quando avaliamos o efeito cascata sobre a sociedade dos sórdidos desvios de conduta da maioria dos que servem ao Estado de forma direta ou indireta.
Mesmo as Forças Armadas que tinham até pouco tempo a admiração da sociedade estão, graças a comandantes que deveriam se envergonhar de usar suas fardas, se entregando às forças da corrupção financeira e moral dentro de suas instituições.
Não há mais como negar que as próximas gerações estão no caminho de transformar o país em uma sociedade totalmente destituída de valores morais, éticos ou religiosos, mesmo porque a própria fé na justiça dos homens e de Deus está sofrendo uma crescente desconfiança pelas atitudes de absurda omissão da Igreja Católica diante do apodrecimento de princípios por que passa nossa sociedade.
Todas as pessoas deveriam diariamente tentar ver o espelho do seu caráter para identificar na sua imagem a vergonha pelas suas omissões, covardias ou cumplicidades com os genocidas canalhas ignorantes ou esclarecidos que fizeram do nosso país, durante a Fraude da Abertura Democrática, um Paraíso de Patifes e do poder público um Covil de Bandidos.
O individualismo suicida já toma conta das atitudes e expectativas daqueles que poderiam através de suas lideranças e posições sociais paralisar a transformação do país em uma nação de esclarecidos canalhas, e os cúmplices, ignorantes, ou não, se entregando como escravos desses, por força do suborno assistencialista, moral ou financeiro.
Infelizmente a maioria das classes dos empresários, dos artistas, dos jornalistas, dos estudantes universitários, e dos comunicadores em todas as suas especialidades estão se entregando de corpo e alma em uma luta pela omissão diante da prevalência do mal, uma luta em que não sobrarão vitoriosos, mas apenas perdedores vivendo em um país moralmente decadente, socialmente apodrecido e economicamente atrasado.
Nesse trágico cenário social temos que enfatizar novamente que um país com seu Poder Judiciário apodrecido e suas Forças Armadas humilhadas e acovardadas não tem mais saída, a não ser tombar diante do fascismo ou do comunismo que historicamente são responsáveis diretos pela morte de milhões de cidadãos nos países que cometeram o grosseiro erro de deixa-los tomar conta do poder político e econômico.
Os canalhas estão no poder e os omissos e covardes servis se comportam como subalternos de uma extorsiva exploração de seus mais de cinco meses de trabalho por ano para sustentar a ambição e as canalhices de todos esses pulhas e seus cúmplices, gente desprezível que tomou conta do poder político no Brasil.
Todos os dias, quando levantarmos para mais um dia de escravidão a um Estado Fascista e assistencialista, deveríamos refletir sobre nossa própria imagem no espelho do nosso caráter e avaliar criticamente sobre o tipo de futuro que estamos ajudando a construir para os nossos filhos e suas famílias.
Se essa atitude for honesta deveremos sentir uma profunda vergonha de nossa covardia em não lutar nas ruas para livrar o país da liderança do mais sórdido estelionatário da política de nossa história e de todos os seus cúmplices, que transformaram o poder público em um Covil de Bandidos, alguns muito famosos na fronteira da “inocência”, por força de um dos maiores indicadores do apodrecimento de nossa Justiça, as decisões dos Tribunais Superiores em defesa da impunidade de corruptos, prevaricadores, terroristas e assassinos cúmplices dos desgovernos estelionatários da política representados pelo PT e sua base aliada.
Título e Texto: Geraldo Almendra, 14-7-2012

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