domingo, 5 de agosto de 2018

Campeão mostrou quem manda

FC Porto bateu o Desportivo das Aves (3-1) e ergueu mais uma Supertaça em Aveiro, onde tinha conquistado as últimas cinco

O FC Porto começou a nova época da mesma forma que terminou a última: a celebrar um título. Neste caso, a Supertaça, a 21ª do palmarés, que se prepara para entrar no Museu do clube que continua a ter mais vitórias na prova do que todos os outros juntos. Foi erguida este sábado, pelo capitão Héctor Herrera, no Municipal de Aveiro, o estádio onde tinham sido conquistados os últimos cinco daqueles troféus e de forma consecutiva – porque o FC Porto não é só o único “penta” em campeonatos, também é o único “penta” na Supertaça.


Desta vez, o adversário foi o Desportivo das Aves que, tal como tinha acontecido frente ao Sporting na final da Taça de Portugal, até começou por se agigantar e inaugurar o marcador, mas que não resistiu à lei do mais forte, que os golos de Brahimi, Maxi e Corona acabaram por fazer imperar.

Sérgio Conceição, o 30º treinador, o 19º português, a conquistar o troféu - o segundo como treinador que foi o primeiro da carreira de jogador - apresentou duas novidades no onze com para o primeiro jogo oficial da temporada: Diogo Leite, de 19 anos, há quase dez no Dragão, fez a sua estreia absoluta com camisola principal pelo FC Porto e formou a dupla de centrais com Felipe; na frente de ataque, Aboubakar teve a companhia de André Pereira, que ao terceiro jogo pela primeira equipa também se estreou a titular.

E foram precisamente os dois que construíram a primeira oportunidade de golo, logo aos cinco minutos, quando o português cruzou para o camaronês rematar e ver o guarda-redes avense fazer uma bela defesa. O FC Porto entrou melhor, foi quem começou por ameaçar o golo, mas quem marcou foi o Aves no primeiro remate à baliza, num lance confuso finalizado por Cláudio Falcão, sem hipóteses de defesa para Iker Casillas (14m).


Exigia-se uma reação de campeão e o campeão deu-a pouco mais de dez minutos depois, numa jogada bem desenhada entre Brahimi e Aboubakar, concluída com toda a classe pelo argelino (25m), que pouco depois, lesionado, era substituído por Corona. O marcador manteve-se inalterado até ao final primeira parte, mas poderia ter funcionado, já que tanto os avenses como os Dragões ameaçaram o 2-1: Casillas foi enorme ao defender um cabeceamento perigosíssimo de Derley (32m) e depois foi Diogo Leite que, de cabeça, levou a bola a beijar a linha de golo (45+1m).

No segundo tempo, o FC Porto continuou a controlar o jogo e à procura da vantagem sobre um adversário agressivo, por vezes demasiado, como quando Herrera foi atingido pelo braço de Jorge Filipe perante a passividade do árbitro Luís Godinho (57m), que na sequência desse lance expulsou Sérgio Conceição por protestos.

E já foi desde a bancada de imprensa do Municipal aveirense que o treinador festejou o 2-1, apontado por Maxi, servido por Otávio (67m), e depois assistiu à melhor jogada dos Dragões em todo o jogo, que terminou com um golaço de Corona após assistência de Óliver (84m). O melhor estava guardado para o fim e colocava o Dragão com as duas mãos na Supertaça.


Pode consultar a ficha de jogo aqui, no Portal do FC Porto.

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