Vice-presidente observa que um dos fronts
de batalha é a guerra das narrativas; no ano passado, Emmanuel Macron propôs a
internacionalização da floresta
Cristyan Costa
O vice-presidente Hamilton Mourão,
que coordena o Conselho da Amazônia, afirmou ontem em live que
vai continuar lutando pela preservação da floresta. Uma das frentes é combater
as falsas narrativas que acusam o governo de ser hostil às políticas
ambientais. Segundo ele, é preciso “enfrentar os mitos que são criados”. Assim
sendo, a fala é uma citação que faz alusão às histórias disseminadas por grupos
de esquerda segundo as quais Bolsonaro promove a destruição da natureza. No ano
passado, viralizaram imagens de girafas mortas supostamente na floresta em
razão das queimadas. Além disso, o presidente da França, Emmanuel Macron,
propôs a internacionalização da floresta.
“Perdemos o discurso, o
domínio da narrativa no ano passado. A primeira coisa que temos de fazer é
reconhecer que existem erros. Mas dizer que estamos atuando, que o governo não
está se omitindo. E quando falo em governo falo em todos os níveis. Assim como
os produtores brasileiros não se omitem de ter a sua produção certificada, de
forma quando ingressar no mercado internacional serem aceitos”, disse Mourão.
Em 2019, através de imagens, a Nasa ressaltou que “não é incomum observar
queimadas no Brasil nessa época do ano [agosto], por conta de altas
temperaturas e baixa umidade. O tempo dirá se o número de incêndios será
recorde ou ficará dentro do limite esperado”.
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