Deputado Alexandre Freitas quer que Governo do Estado privatize não só os serviços de distribuição de água e tratamento de esgoto da Cedae, mas também a produção e tratamento da água
Quintino Gomes Freire
O deputado estadual Alexandre Freitas (NOVO-RJ) [foto] defendeu na quinta-feira, 8/4, no plenário da Alerj que o Governo do Estado privatize não só os serviços de distribuição de água e tratamento de esgoto da Cedae, mas também a produção e tratamento da água. Segundo o parlamentar, a incompetência de gestão da estatal, demonstrada novamente este ano com o fornecimento de água com geosmina, agora até com metais pesados, comprova a necessidade de transferir todos os serviços da empresa para a iniciativa privada.
O parlamentar contestou o
Projeto de Decreto Legislativo (PDL) de autoria do presidente da Casa, André
Ceciliano (PT), que pretende suspender o leilão de concessão da
distribuição de água e tratamento de esgoto marcado para 30 de abril, enquanto
o governo federal não aprovar a adesão do estado ao novo Regime de Recuperação
Fiscal (RRF).
O projeto começou a ser discutido na quarta-feira, 7/4, no plenário da Assembleia, recebeu doze emendas e retornou às comissões. A privatização da Cedae estava prevista na adesão do primeiro Regime de Recuperação do Rio, em 2017, mas foi reduzido à privatização de serviços e não do controle da empresa.
A privatização da Cedae
encontra grande oposição na Alerj, principalmente dos parlamentares de
esquerda. Líder do partido Novo, Freitas confronta o discurso de defesa da
manutenção do saneamento básico nas mãos do estado.
O deputado acha legítimo que a
Alerj e as bancadas de parlamentares federais do Rio pressionem o governo
federal pela renovação do Regime de Recuperação Fiscal, mas não concorda com a
estratégia de usar PDL para isso, pois o adiamento do leilão desvalorizará a
Cedae e prejudicará o cidadão fluminense com a continuidade dos péssimos
serviços da estatal.
Título e Texto: Quintino
Gomes Freire, Diário do Rio, 9-4-2021
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