'Talvez o juiz que fechou escolas tenha
babá que chegue de BRT lotado para cuidar dos seus filhos', critica deputada
estadual Adriana Balthazar
Quintino Gomes Freire
A deputada estadual Adriana Balthazar (Novo) [foto] lançou, na noite desta segunda-feira (05/04), um abaixo-assinado online para pressionar pela aprovação, em regime de urgência, de um projeto de lei que torna as escolas como atividades essenciais em todo o estado. A medida visa impedir que decisões judiciais impeçam o funcionamento presencial de unidades da rede pública e privada de educação.
Foto: Cleomir Tavares/Diário do Rio |
“A gente não pode continuar
aceitando a politização e judicialização da pandemia. Milhares de crianças já
estava saindo para ir às aulas, pais e profissionais tinham se planejado. Não
pode um juiz, no meio da noite, definir se as escolas vão ou não voltar, indo
contra a decisão de um prefeito eleito pela população”, criticou Adriana
Balthazar.
O retorno presencial às salas de aula estava previsto para esta segunda-feira, mas o juiz Roberto Câmara Lace Brandão, do Plantão Judiciário, suspendeu o retorno de creches e escolas públicas atendendo a um pedido de ação popular assinada por um grupo de vereadores e deputados do PT e PSol. A Prefeitura já informou que vai recorrer.
“Talvez o juiz que fechou
as escolas tenha uma babá que chegue de BRT lotado para cuidar de seus filhos,
mas isso não é uma realidade do povo brasileiro. E as pessoas que trabalham em
atividades essenciais, o que fazem com seus filhos?”, questionou a
deputada.
Ao repetir a fala do prefeito
Eduardo Paes, de que “a escola tem que ser a primeira a abrir e a última a
fechar”, Adriana Balthazar argumenta que as unidades com capacidade de cumprir
os protocolos sanitários contra a Covid-19 devem abrir e deixar a critério dos
pais a decisão de levarem ou não seus filhos.
Título e Texto: Quintino
Gomes Freire, Diário do Rio, 5-4-2021
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