É esta a situação dos internados hospitalares em Portugal
Helena Matos
Visitas não há. Telemóvel pode ter-se, mas nem todos os doentes os conseguem usar. Se for esse o caso não há qualquer comunicação.
Resta o telefonema para saber
alguma coisa, telefonema atendido por favor e com a indicação: não vale a pena
telefonar, se houver novidade nós avisamos.
Aos sábados, domingos e
feriados não há informações.
Nos outros dias, com sorte
consegue falar-se “com alguém”.
Isto vai durar até quando? E
de caminho para quando a criação de canais de comunicação com as famílias que
não sejam apenas o ir à sorte, a ver se se consegue obter uma informação?
Passamos a vida a ouvir
histórias de famílias que abandonam os familiares nos hospitais. Curiosamente
os mesmos hospitais tratam os pacientes como se eles não tivessem famílias:
altas, transferências, mudanças de serviços… tudo é comunicado como facto consumado.
Título e Texto: Helena
Matos, Blasfémias,
7-6-2021
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