Na sua cruzada anti-Hungria, o Parlamento Europeu pode bem estar a abrir a porta da saída aos Estados europeus que não queiram submeter-se aos dogmas de fé que a EU tem vindo a acrescentar ao seu maleável ideário, ao sabor da nova indústria de entretenimento dos “direitos humanos” da esquerda radical.
A lei anti-pedofilia votada no
Parlamento de Budapeste por 157 votos contra 1, que proíbe propaganda
LGBT e da homossexualidade junto dos menores de 18 anos, gerou uma onda de
histeria entre os espectadores de bancada do Parlamento Europeu mais
suscetíveis de se deixarem entreter.
E na quinta-feira, 8 de julho,
foi aprovada por 448 votos a favor; 197 contra e 48 abstenções, mais uma
resolução não-vinculativa anti-Orbán. Os eurodeputados portugueses votaram
todos com a “nova indústria”, incluindo o solitário restante do CDS.
Todos, não. O PCP – Partido
Comunista Português, que resiste ainda e sempre a deixar-se entreter, votou
contra. E tal como não embarca na “morte assistida” e em touradas anti-tourada,
também não reconhece à EU “nem autoridade, nem legitimidade para se arvorar em
juiz, árbitro ou mesmo referência no que aos direitos humanos e à democracia
diz respeito”.
Onde chegamos, para que a razoabilidade tenha de ser defendida pelo PCP?!
Assim, Moedas são trocosDigitação: JP, 20-7-2021
Hungria convoca referendo sobre lei que proíbe conteúdos LGBT para crianças
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