Entre outros temas, a CNews veicula pontos de vista a favor do tratamento precoce e questionamentos às mudanças climáticas
Cristyan Costa
O canal de direita CNews ganhou os corações
dos franceses. Em maio deste ano, o veículo se tornou a rede de notícias número
1 do país. Fundada em novembro de 1999 pelo bilionário Vincent Bolloré,
ex-presidente do grupo de mídia Vivendi, a emissora cada vez mais vem pautando
o debate nacional. No ano que vem, haverá eleições para a Presidência da
República.
A CNews se tornou porta-voz de políticos de direita, como a eurodeputada Marine Le Pen [foto], e trata positivamente de pautas alinhadas ao conservadorismo. Entre as discussões promovidas estão a eficácia do tratamento precoce contra a covid-19, críticas às mudanças climáticas, questionamentos à imigração e a defesa da segurança nacional, a exemplo do fortalecimento de fronteiras.
“As pessoas estão cansadas do
politicamente correto”, declarou Serge Nedjar, presidente da CNews, em
entrevista publicada no New York Times nesta quarta-feira, 15.
“Na França, nos últimos 30, 40 anos, as notícias estavam nas mãos de jornais,
revistas e redes de televisão que diziam a mesma coisa”, acrescentou o CEO da
companhia, ao explicar como funciona o canal conservador.
Segundo Serge Nedjar, ao
contrário da concorrência, a CNews se concentrou em “análises e debates” de
tópicos que importam para os franceses, mas que foram ignorados pela imprensa
tradicional: criminalidade, falta de segurança e imigração. “Criamos essa rede
deixando claro para nós mesmos que falamos sobre tudo, até mesmo os tópicos
mais explosivos”, afirmou Nedjar.
Título e Texto: Cristyan
Costa, revista OESTE, 15-9-2021, 9h20
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