Telmo Azevedo Fernandes
A Ryanair anunciou o cancelamento de 19
rotas durante o verão no aeroporto de Lisboa entre as quais ligações a Madrid,
Birmingham, Palermo ou Cracóvia
O governo e o radical
esquerdista ministro da tutela não disseram nada sobre o tema mas mandaram o
amestrado presidente do instituto público Turismo de Portugal dizer que não
estava nada preocupado com a decisão da companhia aérea irlandesa
porque no entender de Luís Araújo, “a maior parte dos mercados cancelados
servem mais para levar mais portugueses para lá para fora do que para trazer
estrangeiros para cá”.
Curioso é que quando a TAP
abriu o ano passado as rotas para Agadir, Ibiza, Cancun ou Punta Cana, não se
tenha levantado a questão de estarmos a beneficiar Marrocos, Espanha, o México
ou a República Dominicana em vez de Portugal
Não sei se a razão de Luís Araújo dizer disparates deste calibre se fica a dever à sua condição de ex-aluno de Marcelo Rebelo de Sousa, ou de não se poder esperar algo diferente de alguém agradecido a Pedro Nuno Santos por lhe manter emprego. A verdade é que representando a TAP apenas cerca de 25% do turismo receptor no aeroporto de Lisboa, a vantagem de permitir à Ryanair operar voos para passageiros de alguns dos principais mercados emissores de turistas para o nosso país é evidente.
A histeria pateta com a covid
e a guerra na Ucrânia têm enchido os noticiários e absorvido a atenção dos
portugueses quase por completo. Porém, nalguns pequenos intervalos o governo
precisa de colocar peões a divulgar as narrativas convenientes a António Costa
para esconder a desgraça e total incompetência da sua governação.
O caso do cancelamento dos voos da Ryanair é apenas um exemplo, mas ilustro a bandalheira socialista também com a notícia de que os pagamentos em atraso do Estado a fornecedores disparam para 408,8 milhões de euros em janeiro, mais 107 milhões do que no mês anterior. As faturas do Estado que estão há mais de 90 dias por liquidar aumentaram 35%. Isto apesar de no mesmo período se ter verificado um crescimento muito mais acelerado no valor dos impostos cobrados do que da despesa pública.
O Estado não é pessoa de bem. É caloteiro, invejoso e incompetente. Os governantes
e os dirigentes da administração pública que alinham nesta pouca-vergonha
atiram mais areia para os olhos dos Portugueses do que a tempestade Célia traz
do deserto do Saara para os céus das nossas cidades por estes dias.
O meu vídeo de hoje, aqui:
Título, Texto e Vídeo: Telmo
Azevedo Fernandes, Blasfémias,
16-3-2022
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