Funcionários do transporte aéreo fazem manifestação em Congonhas
Trabalhadores do setor de rampa protestam por melhores salários.
Segundo a Infraero, voos e atendimento aos passageiros não foram afetados.
Segundo a Infraero, voos e atendimento aos passageiros não foram afetados.
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| Foto: Juliana Gardili/G1 |
Funcionários do setor de transporte aéreo realizavam desde as 5h desta terça-feira (7) uma manifestação por melhores salários do aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. Com faixas e uma caixa de som, eles exibiam suas reivindicações no saguão do aeroporto nesta manhã. Segundo a Infraero, o protesto não afeta as operações – até 8h, apenas duas das 32 partidas programadas foram canceladas e não houve atrasos.
De acordo com o Sindicato dos Aeroviários do Estado de São Paulo, cerca de 300 pessoas participavam do ato. A Infraero, entretanto, informou que eram apenas 30 manifestantes. Dois policiais militares acompanhavam a movimentação.
O protesto envolve funcionários do setor de rampa, responsáveis por carregar e descarregar as bagagens. Inicialmente, os manifestantes estavam concentrados próximo à área de check-in, distribuindo uma carta aberta aos passageiros. Por volta das 7h40, seguiram em caminhada pelo aeroporto.
Segundo Reginaldo Alves de Souza, presidente do sindicato, os trabalhadores querem 15% de aumento no salário e 30% de aumento no piso salarial, hoje em R$ 704,39. Ele não soube dizer quantos funcionários pararam de trabalhar nesta segunda. A manifestação deve ocorrer apenas durante o período da manhã.
Nesta quarta-feira (8) será realizada no Rio de Janeiro a penúltima rodada de negociações com o setor patronal. Por enquanto, foi oferecido apenas um reajuste de acordo com a inflação, segundo o sindicato.
As filas no setor de check-in do aeroporto eram normais nesta manhã. Apenas a circulação por um dos corredores ficou um pouco prejudicada devido à concentração de manifestantes. Entretanto, o atendimento aos passageiros não foi prejudicado.
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| Foto: Juliana Gardili/G1 |
Juliana Gardili, G1, São Paulo, 7-12-2010
Colaboração: Marcelo Noll Prudente
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