Fernando Pinto esteve a
negociar com o Governo um regime de excepção, mas o Executivo recusou.
O presidente da TAP confirmou
em meados de Dezembro que estava a negociar com a tutela um pedido de excepção
para que os trabalhadores da companhia não fossem abrangidos pelo corte dos
subsídios de férias e de Natal previstos na lei do Orçamento do Estado de 2012.
Sabe-se agora que o Governo, ao contrário do que aconteceu no ano passado,
recusou qualquer desvio à regra. "A TAP terá que cortar os subsídios,
indiscutivelmente", disse ao Diário Económico fonte do Executivo.
"Há ainda algumas dúvidas
a esclarecer sobre a forma de aplicação, não há dúvidas que será aplicado"
o corte nos subsídios, assume fonte oficial da TAP, ao Diário Económico, não
explicando quais as hipóteses que estão a ser avaliadas pela administração da
companhia aérea.
Já em meados de Dezembro,
Fernando Pinto tinha confirmado que estava "a conversar com o Governo para
ver de que forma [podia] adaptar o sistema da TAP" às novas medidas de
austeridade. A empresa terá alegado o receio da fuga de quadros, tanto de
pilotos como de técnicos de manutenção, num sector altamente competitivo como a
aviação.
Apesar destas declarações, os
trabalhadores da TAP com férias marcadas para Janeiro de 2012 não receberam, no
final do mês passado, o subsídio de férias que lhes era devido. Um corte que
levou o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo e da Aviação Civil (SNPVAC) a
interpor uma providência cautelar, que foi entretanto recusada pelo Tribunal de
Trabalho de Lisboa.
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