Aline Salgado
Aposentados e pensionistas do
INSS que ganham acima do piso previdenciário (R$ 622) serão duplamente
prejudicados neste ano. Além de não contar com aumento real, a mudança na
tabela do Imposto de Renda vai fazer com que a mordida do Leão seja mais feroz
do que nos anos anteriores.
A relação é simples: mesmo pequeno, o aumento nos rendimentos — em 6,08% — pode fazer com que alguns segurados mudem de faixa de contribuição na Receita. Apesar da tabela do Imposto de Renda ter sido corrigida em 4,5%, o valor não é suficiente para suavizar ou isentar os segurados da taxação.
A relação é simples: mesmo pequeno, o aumento nos rendimentos — em 6,08% — pode fazer com que alguns segurados mudem de faixa de contribuição na Receita. Apesar da tabela do Imposto de Renda ter sido corrigida em 4,5%, o valor não é suficiente para suavizar ou isentar os segurados da taxação.
Em termos reais, quem ganhava
R$ 1.566,62 era isento do Imposto de Renda. Com o reajuste de 6,08%, o
benefício subirá para a casa dos R$1.661,87, ultrapassando o novo limite, de R$
1.637,11. Logo, o segurado será tributado em 7,5% sobre o valor da diferença,
que é de R$ 24,76.
Segundo especialistas, o ideal
seria que tanto o reajuste para aposentados e pensionistas quanto a correção na
tabela do Imposto de Renda seguissem a inflação acumulada do ano passado,
registrada pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). O indicador fechou
em 6,5%.
“O reajuste da tabela do IR abaixo da inflação
gera um processo de supertributação. É claro que qualquer correção é melhor do
que nenhuma, mas um problema é gerado quando essa correção é abaixo da
inflação”, explica Luiz Antônio Benedito, Diretor de Assuntos Técnicos do Sindifisco
(Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita do Brasil). Segundo o
especialista, a tabela do Imposto de Renda aplicada atualmente conta com
defasagem histórica de 60%.
No portal eletrônico da
Receita Federal na Internet, é possível verificar de quanto será a mordida do
Leão no contracheque de janeiro. O endereço é
http://www.receita.fazenda.gov.br Basta clicar em ‘simulação de alíquota
efetiva do IRF 2012’, depois em ‘cálculo mensal’ e, em seguida, informar os
dados.
Título, Imagem e Texto: Aline Salgado,
O Dia, 19-01-2012
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