Alberto José
O Globo coloca na primeira página uma chamada (vide foto) que serve como um aviso para qualquer pessoa física ou jurídica que planeja investir, contratar ou fazer acordo com o governo, é possível deduzir do artigo "Cumplicidade na anarquia", de José Casado, cujo texto reproduzo parcialmente:
“(…)
Na ruína fluminense há sinais
de advertência sobre um desastre nacional, caso prevaleça o imobilismo dos
líderes do Executivo, Legislativo e Judiciário. (QUE ESTÃO DESORIENTADOS
AGUARDANDO NOVOS DESDOBRAMENTOS DA LAVA JATO). Só não vê quem não quer.
Já não se trata apenas do
estado de anarquia consolidado por sucessivos governos, durante décadas, com a
cumplicidade do Legislativo e do Judiciário. É real o risco de contágio
nacional.
A destruição das contas
nacionais, assim como o regime de baixa competitividade empresarial, é fruto de
políticas contemporizadoras de governos de coalizão, cujos líderes não souberam
ou não quiseram defender o interesse público. Preferiam privilegiar corporações
e atender à clientela dos lobbies setoriais.
Ao aprovar as últimas cinco
leis orçamentárias, por exemplo, a Assembleia do Rio autorizou o governo local
a não realizar poupança necessária para pagamento dos juros da dívida estadual.
No Executivo, Legislativo e Judiciário, todos sabiam precisamente o que estava
sendo feito — e não se importaram com as consequências.
Na semana passada, por duas vezes, as contas do Rio foram bloqueadas por calote nas dívidas contratadas com a União.
Em Brasília e nas 26 capitais
estaduais já se sabe que o caso fluminense não é isolado. Há uma dúzia de
estados e 3,5 mil prefeituras na fila dos devedores insolventes.
Ainda assim, nos palácios de
governo, nas assembleias e nos tribunais continua-se a viver numa realidade
própria.
Finge-se não entender o perigo
de deixar em xeque a sustentabilidade da dívida pública, ou de paralisar os
serviços essenciais de saúde, educação e segurança em todo o país. Evita-se a
tropa de desempregados, que em 18 meses ganhou tamanho equivalente à população
de Curitiba, a oitava metrópole.
Mal o dia amanhece, centenas
de desempregados já esperam na porta do Ministério do Trabalho, no Centro do
Rio, para requerer do benefício do seguro desemprego. Foto: Thiago Lontra/Agência
O Globo
|
Em agosto, ao assumir o
mandato-tampão, Michel Temer se disse preocupado em ‘evitar que se impute a mim
a ideia de que nós somos responsáveis por isso’.
O imobilismo em relação à
crise do Rio é clara ameaça ao principal ativo de seu governo, a estabilidade.
A história ensina que assim tropeçam os governantes.”
Assim sendo, qualquer eventual oferta de acordo por parte do governo,
SNA, CUT, FENTAC ou qualquer outro agente interessado deve ser evitado,
principalmente quando não temos o aval de associações que já foram importantes
como AMVVAR, ACVAR (ainda está ativa?) e APVAR (que parece que foi para a China).
Saudações,
Alberto José, 15-11-2016
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Olho vivo e com muita calma nessa hora.
ResponderExcluirALBERTO JOSÉ TOCA NOS PONTOS DA CIRURGIA SEM ANESTESIA QUE VEM PELA FRENTE.
ResponderExcluir1 - O GOVERNO QUER REDUZIR AS APOSENTADORIAS
2 - O GOVERNOS QUER REDUZIR SUAS CORREÇÕES
Quando vocês vão descobrir que eles legislam em causa própria.
Quando vocês vão descobrir que não podemos CONFIAR EM SINDICATOS E FEDERAÇÕES.
QUE A ÚNICA TÁBUA DE SALVAÇÃO É A JUSTIÇA.
Apesar de um sistema jurídico corrupto ainda é no judiciário que a constituição é cumprida.
Vão sufocar a lava jato porque mais de 80% deles estão no bolo, transformando em pizza.
Nesse momento qualquer ACORDO DESACORDA a tutela judicial.
Certamente haverá cobrança sobre as pensões para ajudar a contravenção.
Somente idiotas cavam suas próprias covas.
Acordo significa você ceder certa parte para ganhar outra menor.
EU PERGUNTO O QUE TEMOS A OFERECER NO ACORDO QUE NÃO SEJA NOSSAS PRÓPRIAS VIDAS.
ABRIR MÃO DO QUE É NOSSO, NÃO É ACORDO É MUTILAÇÃO.
NOS PRÓXIMOS MESES A MULA RETIRANTE DE GARANHUNS IRÁ GOVERNAR JUNTO DE NOVO.
DEEM VIVAS A GLOBALIZAÇÃO E AO LIBERALISMO SOCIAL.
E VOCÊS NÃO SENTEM FALTA DA DITADURA MILITAR?
OS QUE TEM FÉ REZEM MUITO.
BOM DIA