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Ceuta, 2014 |
Particularmente eu gosto de
receber gente na minha casa. Muitos gostam. Principalmente gente de culturas
distantes e muito diferentes da minha. Não obstante isso, mantenho muros,
portas e grades separando o meu lar da rua. Por que isso? Ora, porque por mais
que eu goste de receber gente eu sei que na ausência dos muros a desordem e o
descontrole se instaurarão e a minha segurança estará em grave risco e minha
casa deixará de ser um verdadeiro lar para os de fora.
O rigor no controle
imigratório não é sinônimo de ódio pelos de fora. É sinônimo de amor pelos de
dentro. E é também sinônimo de amor por aqueles que realmente sofrem. É
justamente por haver quem precise de um refúgio que o critério tem de ser
rigoroso para que junto desses que sofrem não venham também seus algozes. O que
buscam os refugiados se não proteção, separação e muros?
O amor e compaixão exigem muros. A ausência de muros só prejudica quem mais precisa de proteção. É fácil
defender o descontrole imigratório quando se mora em condomínios fechados.
Difícil é quando se tem que arcar com os custos sociais e financeiros disso,
que repousam sempre nas costas dos mais pobres.
Texto: Vitor Grando, Facebook,
31-7-2018
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