Terminei a leitura do livro de Olavo de Carvalho
“o mínimo que você precisa saber para não ser um idiota” é o título. Com 614 páginas, esta 24ª edição foi publicada em 2017, pela Editora Record Ltda. Organizado e apresentado por Felipe Moura Brasil, atualmente integrante do blogue O Antagonista.
Agora entendo por que razão é tão enxovalhado pelos “intelectuais”
escolhidos, acolhidos, protegidos e promovidos pela mídia paulistana e
consequente inundação pelo país. Mas isso é um problema deles e de quem neles
acredita e copia.
Quanto ao livro, gostei muito e aprendi bastante. Mais aprenderei quando o reler. Continuarei aprendendo relendo outros autores do mesmo jaez, e lendo aqueles que o professor recomenda:
“Os filósofos que mais estudei para encontrar as respostas (e ficam aí como sugestões para os interessados) foram Platão, Arsitóteles, Santo Agostinho, São Tomás, S. Baoventura, Duns Scott, Leibniz, Schelling, Husserl, Scheler, Lavelle, Croce, Ortega, Zubiri, Marías, Voegelin, Lonergan, o nosso Mário Ferreira dos Santos e o Albert Camus de L’Homme Révolté.
Os grandes historiadores da filosofia, como Gomperz, Ueberweg e Zeller devem ser lidos com devoção.
Outros autores da área de ciências humanas que muito me ajudaram foram Ibn Khaldun, Vico, Ranke, Taine, Huizinga, Webwr, Böhm-Bawerk, von Mises, Sorokin, Victor Frankl, Paul Diel, EugenRosenstock-Huessy, Franz Rosenzweig, Lipot Szondi, Maurice Pradines, Alois Dempf, Max Dvorak, Rudolf Arnheim, Erwin Panosfsky, A.-D. Sertillanges, Mortimer J. Adler, Oliveira Martins, Gilberto Freyre e Otto Maria Carpeaux.
Apesar de inumeráveis erros de informação, a Life of Napoleon de Walter Scott também foi de muito proveito pela acuidade da sua psicologia histórica.
O maior historiador vivo hoje em dia (2006) é Modris Eksteins (sabe o que significa ‘tem de ler’?).
Dos poetas e ficcionistas, aqueles que produziram verdadeiras descrições científicas da condição humana, muito úteis nos meus estudos, foram Sófocles, Dante, Shakespeare, Camões, Cervantes, Goethe, Dostoiévski, Alessandro Manzoni, Pio Baroja, T. S. Elliot, W. B. Yeats, Antonio Machado, Thomas Mann, Jacob Wassermann, Robert Musil, Hermann Broch, Heimito von Doderer, Julien Green, Georges Bernanos e François Mauriac.
A Bíblia tem de ser relida o tempo todo (não leia o Evangelho em busca de ‘religião’: leia como narrativa de alguma coisa que realmente aconteceu; atenção especial para Mateus 11:1-6, onde o próprio Jesus ensina o critério para você tirar as dúvidas a respeito d’Ele; penso nisso o tempo todo).
O Corão, os Vedas, o Tao-Te-King e o I-Ching, assim como os escritos de Confúcio, Shânkara e Ibn ´Arabi, merecem consultas periódicas.
Dos conselhos pessoais que recebi de mestres generosos, a quem incomodei por meio de cartas, telefonemas e visitas, falarei outo dia.
O importante é não estudar por estudar, para ‘adquirir cultura’ ou seguir
carreira universitária, mas para encontrar respostas a questões determinadas,
que tenham importância existencial para você, para sua formação de ser humano e
não só de estudioso.
Se não é capaz de tirar de um livro consequências válidas para sua orientação moral no mundo, você não está pronto para ler esse livro. Não esqueça nunca o conselho de Goethe: ‘O talento se aprimora na solidão, o caráter na agitação do mundo.’”
São muitos os textos que assinalei. Tentarei digitar alguns para dividir com o nosso generoso leitor.
⭐⭐⭐⭐⭐ Com certeza!
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