Quinta-feira. Ela se aprontava para ir para o aeroporto pegar o avião para a sua cidade.
Ele sentia algo no ar. Frieza,
distanciamento (não o social da moda atual). Suas tentativas para encetar
diálogo foram em vão.
Na ida para o aeroporto,
silêncio. Pesado.
Voltou para casa bolado.
É verdade que não era a
primeira vez que a despedida era amuada. Temperamental, era ela.
No armário dele ela deixava
roupa e outros acessórios pessoais, de modo a não ter que transportá-los
sempre, de lá pra cá.
Quando chegou em casa, logo
foi conferir o armário. Abriu-o. Ela não deixara nada, ela levara tudo.
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(LII) – Nunca mais esqueci aquele sinal
Je ne parle pas français
(L) – 27°C
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