Quem limpa a biografia imunda de Lula não
pode bancar o defensor da ética
Rodrigo Constantino
A velha imprensa morre de
saudades dos tempos em que havia uma hegemonia de esquerda nas redações de
praticamente todos os jornais do país. O advento das redes sociais é algo que
ainda não foi bem digerido por essa patota do selo azul (que agora vai ter de
pagar ao bilionário Elon Musk para manter o símbolo). Todas as suas hipocrisias
e incoerências ficam expostas nas plataformas digitais, e a turma não lida bem
com isso. Daí os pedidos de censura por parte de, pasmem!, jornalistas…
Durante todo o governo
Bolsonaro, quem quer que enxergasse alguma virtude na agenda ou na equipe era
logo tachado de “blogueiro bolsonarista”. Aconteceu o mesmo com empresários:
nunca antes tínhamos ouvido falar em empresários petistas ou empresários
tucanos, mas aqueles empresários que apostavam no governo de direita foram logo
rotulados de empresários bolsonaristas, o que, para a mídia militante, é
sinônimo de golpista.
Por quatro anos esses patriotas foram demonizados pelo terrível “crime” de apoiar um governo com bons resultados e sem escândalo de corrupção. Na reta final da eleição a coisa piorou, e muito. Rejeitar a alternativa, a escolha da própria imprensa, o socialista ladrão que queria voltar à cena do crime, segundo seu próprio vice na chapa, era algo que somente um fascista poderia fazer. Todo aquele “do bem” teria que “lular” para “salvar a democracia”, ainda que ao lado de quem bajulou a vida toda as piores tiranias comunistas do planeta e tentou usurpar a democracia brasileira com o Mensalão.
Nesse afã de detonar Bolsonaro
para impulsionar Lula, a imprensa catou pelo em ovo e, quando nada encontrava,
desenhava um. Foi assim que o “Orçamento secreto”, na narrativa midiática,
virou um ato de corrupção muito pior do que o próprio Mensalão. Ainda que
Bolsonaro tenha vetado o projeto. Ainda que os parlamentares petistas façam uso
do tal “Orçamento secreto”. Nada disso importava: só a narrativa fajuta para
retirar a questão ética da pauta, protegendo seu corrupto favorito.
Desde
2018 que cerca de metade do povo brasileiro tem sido difamada diariamente por
uma imprensa militante esquerdista
Assim que terminou a eleição, o que aconteceu? O “Orçamento secreto” passou a ser apenas “emendas do relator”, algo bem inocente e democrático. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, fala abertamente em “acordão” para manter o troço, e os nossos jornalistas enxergam nisso um diálogo absolutamente democrático e republicano, da noite para o dia. A Folha de S.Paulo desapareceu com a expressão “Orçamento secreto” num passe de mágica. Uma piada!
Esse, claro, é apenas um exemplo entre inúmeros. O Globo achou adequado usar Lula até como referência literária, para dar dicas de livros no feriado — aquele que alegava não ler, pois lhe dava azia. Insistiram durante toda a eleição no discurso de “violência política”, para colar a pecha de violento no bolsonarismo, mas, quando jogaram um carro em cima de manifestantes patriotas, o sujeito desapareceu e o responsável passou a ser o carro, como se fosse uma espécie de Transformer.
Eu poderia escrever um livro
inteiro só com casos de duplo padrão escancarado da velha imprensa, mas creio
ser desnecessário. A maioria já se deu conta desse jogo sujo da mídia, daí a
sua perda crescente de credibilidade. Na pandemia, quem tivesse perguntas
legítimas sobre medidas autoritárias de “especialistas” era tratado como
“negacionista” ou “genocida”. Depois, qualquer demonstração de apoio ao governo
Bolsonaro era coisa de “golpista” e “fascista”. Desde 2018 que cerca de metade
do povo brasileiro tem sido difamada diariamente por uma imprensa militante
esquerdista.
Mas cada vez mais gente acorda
para isso, e rejeita as narrativas desses veículos de comunicação. Quem passa
pano para o arbítrio e o abuso de poder do STF não pode posar de defensor do
Estado de Direito. Quem limpa a biografia imunda de Lula não pode bancar o
defensor da ética. Quem se alia a defensores de ditadores socialistas não pode
fingir representar a defesa da democracia. Quem interdita o debate não pode
alegar falar em nome da ciência. Quem quer expurgar metade do povo do debate
político não pode dizer que respeita a diversidade. E essa é justamente a
conduta de quase todo jornalista da velha imprensa.
A Folha produz FRAUDE jornalística e engana o seu leitor.
— Leandro Ruschel 🇧🇷🇺🇸🇮🇹🇩🇪 (@leandroruschel) November 4, 2022
Em 8 de setembro, o "jornal" fez uma matéria sobre "orçamento secreto".
Passada a eleição, mudou o título para "emenda do relator", e ainda anunciou que nunca chamou de "orçamento secreto".
MENTIROSOS! pic.twitter.com/izUt1GHDBY
De hoje em diante, pretendo só
chamar os membros desse clubinho arrogante e farsesco de “blogueiros petistas”.
No fundo, é isso que são. Estufam o peito para repetir que são jornalistas isentos,
mas todos podemos ver a militância desonesta e canalha de quem quer apenas
puxar o saco de um corrupto autoritário. Seja por alinhamento ideológico, seja
por aluguel de sua “pena”, o fato é que não passam de blogueirinhos petistas,
de vassalos do maior corrupto que o Brasil já teve, de capachos dispostos a
deitar no chão para que o safado tenha onde pisar. É constrangedor esse
comportamento de gado…
Título e Texto: Rodrigo Constantino, Revista
Oeste, nº 137, 4-11-2022
Um disco arranhado até 2026
O “Fora Lula!” Só começou
Agora fui "rotulado". Menos pior do que a exclusão
O Brasil da desordem
Folha muda título de reportagem e apaga ‘Orçamento secreto’
Auditoria forense aponta fraude nas eleições (Já foi apagado, excluído!)
Parabéns, CNBB
Editorial: A Jovem Pan não mudou
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